Elizabeth Cuthbert, nascida a 20 de Abril de 1938, em Sidney, na Austrália, foi uma das atletas australianas mais famosas de todos os tempos e uma das maiores velocistas mundiais de sempre, tendo sido carinhosamente apelidada de "a rapariga de ouro" pelos australianos.
Na verdade, aquele epíteto não poderia ser mais feliz e apropriado, para quem, como Cuthbert, alcançou grandes proezas, nomeadamente, a conquista de 4 medalhas de ouro em duas edições dos Jogos Olímpicos. Os seus feitos perdurarão para sempre, quer no coração e na memória do povo australiano, quer na história dos Jogos Olímpicos.
Com efeito, nos primeiros Jogos Olímpicos que tiveram lugar na Austrália, mais concretamente em Melbourne, em 1956, Cuthbert, então com apenas 18 anos mas já com imenso talento, tornou-se numa heroína nacional, graças às 3 medalhas de ouro conquistadas nas provas de 100 metros, 200 metros e estafeta de 4 x 100 metros.
Porém, 4 anos mais tarde, nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, quando se esperava que Cuthbert confirmasse os excelentes resultados obtidos em Melbourne, a história não se repetiu, devido a uma lesão entretanto sofrida pela atleta australiana, pouco tempo antes do início dos jogos, que a inferiorizou fisicamente, impedindo-a de defender os títulos olímpicos ganhos 4 anos antes.
Apesar da infelicidade e do azar sofridos por Cuthbert nos Jogos de Roma, esta não desisitiu e voltou a marcar presença na edição seguinte dos Jogos Olímpicos de 1964, realizados em Tóquio, onde, desta vez, iria fazer história. De facto, já com 26 anos, mais resistente e menos veloz, Cuthbert disputou a final da prova de 400 metros, vencendo-a de forma surpreendente e tornando-se no único atleta (entre homens e mulheres) que, até hoje, conseguiu ser campeão olímpico nas provas de 100, 200 e 400 metros.
Durante 8 anos, entre 1956 e 1964, no conjunto daquelas 3 especialidades, Cuthbert bateu 18 recordes do mundo, entrando definitivamente para a história do atletismo mundial.
Em 1979, com apenas 41 anos, foi-lhe diagnosticada uma esclerose múltipla, contudo, Cuthbert não desanimou e enfrentou a doença com coragem, lutando com todas as suas forças e energias, tal como antes fizera nas pistas.
Quando os Jogos Olímpicos voltaram a disputar-se no seu país e na sua cidade natal, Sidney, no ano 2000, Cuthbert foi uma das atletas australianas que tiveram a honra de transportar, dentro do estádio, a tocha olímpica, fazendo-o com a ajuda de uma cadeira de rodas. Escusado será dizer que o estádio inteiro lhe prestou uma enorme ovação e tributo, demonstrando a sua gratidão e homenageando uma atleta que tinha atingido a glória olímpica, com a conquista de 4 medalhas de ouro, e tinha entrado para a história e lenda dos Jogos Olímpicos e do desporto mundial do século XX, como a única atleta, até hoje, a vencer as finais olímpicas dos 100, 200 e 400 metros.
Na verdade, aquele epíteto não poderia ser mais feliz e apropriado, para quem, como Cuthbert, alcançou grandes proezas, nomeadamente, a conquista de 4 medalhas de ouro em duas edições dos Jogos Olímpicos. Os seus feitos perdurarão para sempre, quer no coração e na memória do povo australiano, quer na história dos Jogos Olímpicos.
Com efeito, nos primeiros Jogos Olímpicos que tiveram lugar na Austrália, mais concretamente em Melbourne, em 1956, Cuthbert, então com apenas 18 anos mas já com imenso talento, tornou-se numa heroína nacional, graças às 3 medalhas de ouro conquistadas nas provas de 100 metros, 200 metros e estafeta de 4 x 100 metros.
Porém, 4 anos mais tarde, nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, quando se esperava que Cuthbert confirmasse os excelentes resultados obtidos em Melbourne, a história não se repetiu, devido a uma lesão entretanto sofrida pela atleta australiana, pouco tempo antes do início dos jogos, que a inferiorizou fisicamente, impedindo-a de defender os títulos olímpicos ganhos 4 anos antes.
Apesar da infelicidade e do azar sofridos por Cuthbert nos Jogos de Roma, esta não desisitiu e voltou a marcar presença na edição seguinte dos Jogos Olímpicos de 1964, realizados em Tóquio, onde, desta vez, iria fazer história. De facto, já com 26 anos, mais resistente e menos veloz, Cuthbert disputou a final da prova de 400 metros, vencendo-a de forma surpreendente e tornando-se no único atleta (entre homens e mulheres) que, até hoje, conseguiu ser campeão olímpico nas provas de 100, 200 e 400 metros.
Durante 8 anos, entre 1956 e 1964, no conjunto daquelas 3 especialidades, Cuthbert bateu 18 recordes do mundo, entrando definitivamente para a história do atletismo mundial.
Em 1979, com apenas 41 anos, foi-lhe diagnosticada uma esclerose múltipla, contudo, Cuthbert não desanimou e enfrentou a doença com coragem, lutando com todas as suas forças e energias, tal como antes fizera nas pistas.
Quando os Jogos Olímpicos voltaram a disputar-se no seu país e na sua cidade natal, Sidney, no ano 2000, Cuthbert foi uma das atletas australianas que tiveram a honra de transportar, dentro do estádio, a tocha olímpica, fazendo-o com a ajuda de uma cadeira de rodas. Escusado será dizer que o estádio inteiro lhe prestou uma enorme ovação e tributo, demonstrando a sua gratidão e homenageando uma atleta que tinha atingido a glória olímpica, com a conquista de 4 medalhas de ouro, e tinha entrado para a história e lenda dos Jogos Olímpicos e do desporto mundial do século XX, como a única atleta, até hoje, a vencer as finais olímpicas dos 100, 200 e 400 metros.
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