sábado, 26 de abril de 2008

João Pinto - "O Grande Capitão" (1961)

NOME: João Domingos Silva Pinto.

NATURALIDADE: Vila Nova de Gaia.

DATA DE NASCIMENTO: 21 de Novembro de 1961.

LUGAR: Defesa direito.

CLUBES REPRESENTADOS: Oliveira do Douro e F.C. Porto.

CURRÍCULO/PALMARÉS (ao serviço do F.C. Porto):

- 9 vezes Campeão Nacional da 1ª Divisão: 1984/85, 1985/86, 1987/88, 1989/90, 1991/92, 1992/93, 1994/95, 1995/96 e 1996/97.

- 4 vezes vencedor da Taça de Portugal: 1983/84, 1987/88, 1990/91 e 1993/94.

- 7 vezes vencedor da Supertaça "Cândido de Oliveira": 1982/83, 1983/84, 1985/86, 1989/90, 1990/91, 1992/93 e 1993/94.

- Finalista vencido da Taça das Taças, em 1983/84: Juventus (Itália) - 2 / F.C. Porto - 1.

- Vencedor da Taça dos Campeões Europeus, em 1986/87: F.C. Porto - 2 / Bayern de Munique (Alemanha) - 1.

- Vencedor da Supertaça Europeia, em 1987/88: Ajax (Holanda) - 0 / F.C. Porto - 1; F.C. Porto - 1 / Ajax (Holanda) - 0.

- Vencedor da Taça Intercontinental, em 1987/88: F.C. Porto - 2 / Peñarol (Uruguai) - 1.

- 3º lugar no Campeonato da Europa de 1984 (França).


CARREIRA E CURIOSIDADES:

João Pinto é o jogador que mais vezes envergou a camisola do F.C. Porto, tendo realizado um total de 407 jogos (17 golos marcados) no Campeonato Nacional, ao longo de 16 épocas (entre 1981/82 e 1996/97). João Pinto efectuou também 78 jogos a contar para as Competições Europeias, sendo, ainda, o jogador do F.C. Porto que mais jogos disputou no Estádio das Antas.

Ao serviço da Selecção Nacional A, João Pinto totalizou 70 internacionalizações (42 vezes como capitão e 1 golo marcado), tendo sido o primeiro jogador português a atingir as 70 internacionalizações, ultrapassando, na altura, as 66 de Nené (Benfica). João Pinto estreou-se na Selecção, a 16 de Fevereiro de 1983, no Estádio Municipal de Guimarães, num jogo particular frente à França (derrota 0-3) e despediu-se a 9 de Novembro de 1996, no Estádio das Antas, no Porto, frente à Ucrânia (vitória 1-0), em jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo de 1998.

Registe-se o facto de João Pinto ter sido o único jogador português a capitanear uma Selecção Mundial, tendo alinhado, ainda, numa Selecção do Resto do Mundo.

João fez a despedida do F.C. Porto em 1997, com 35 anos, encerrando uma brilhante carreira de 16 anos, sendo um dos jogadores do F.C. Porto e do futebol português com mais títulos conquistados a nível de clube, num total de 23 (entre 1982 e 1997).

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Damas - "O Eusébio do Sporting" (1947-2003)

NOME: Vítor Manuel Afonso Damas de Oliveira.

NATURALIDADE: Lisboa.

DATA DE NASCIMENTO: 8 de Outubro de 1947. Faleceu a 13 de Setembro de 2003.

LUGAR: Guarda-redes.

CLUBES REPRESENTADOS: Sporting, Racing de Santander (Espanha), Vitória Sport Clube (de Guimarães) e Portimonense.

CURRÍCULO/PALMARÉS (ao serviço do Sporting):

- Uma vez Campeão Nacional de Principiantes (1961/62);

- Uma vez Campeão Nacional de juniores (1964/65);

- Duas vezes Campeão Nacional da 1ª Divisão (1969/70 e 1973/74);

- Três vezes vencedor da Taça de Portugal (1970/71, 1972/73 e 1973/74); três vezes finalista vencido (1969/70, 1971/72 e 1986/87);

- Semi-finalista da Taça das Taças (1973/74): Sporting - 1 / Magdeburgo (RDA) - 1 ; Magdeburgo - 2 / Sporting - 1;

- Terceiro lugar no Campeonato da Europa de 1984 (França), ao serviço da Selecção Nacional;

- Vencedor (1970/71) do prémio "Somelos-Helanca" (instituído pelo jornal "A Bola"), destinado ao jogador mais regular do campeonato nacional;

- Vencedor (1983/84, ao serviço do Portimonense) do prémio "Patrick" (instituído pelo jornal "A Bola") destinado ao jogador mais vezes citado como o melhor em campo (oito vezes).


CARREIRA E CURIOSIDADES:


Damas é o jogador que maior número de vezes envergou a camisola do Sporting (nas várias categorias), com um total de 743 jogos realizados, 332 dos quais a contar para o Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Ficam, para a História do Futebol Português, os duelos inesquecíveis travados entre Damas e Eusébio, tendo o guardião "leonino" rubricado exibições fantásticas, evitando, com as suas defesas, que Eusébio marcasse muitos mais golos que aqueles que marcou. A este propósito, o saudoso jornalista do jornal "A Bola", Carlos Pinhão, imortalizou Damas, apelidando-o de "O Eusébio do Sporting", num justo e merecido reconhecimento, para a posteridade, da categoria de Damas.
Damas efectuou um total de 417 jogos a contar para o Campeonato Nacional da 1ª Divisão, ao longo de 19 épocas, distribuídas da forma seguinte: 15 épocas (sénior) no Sporting (entre 1966/67 e 1975/76; entre 1984/85 e 1988/89 - 332 jogos); 2 épocas no Vitória Sport Clube (1980/81 e 1981/82 - 33 jogos); 2 épocas no Portimonense (1982/83 e 1983/84 - 52 jogos).
Damas era, ainda há pouco tempo, o jogador do Sporting com mais jogos disputados nas Competições da UEFA, mais concretamente, com 52 jogos efectuados.
Ao serviço da Selecção Nacional A, Damas totalizou 29 internacionalizações. A 1ª internacionalização ocorreu a 6 de Abril de 1969, no Estádio Nacional (Jamor), em Lisboa, tendo Portugal empatado (0-0) com o México. A última internacionalização ocorreu a 11 de Junho de 1986, em Guadalajara, no México, em jogo a contar para o Campeonato do Mundo, tendo Portugal sido derrotado (1-3) por Marrocos.
Damas detém o recorde de longevidade ao serviço da Selecção, tendo sido internacional ao longo de 17 anos, pela primeira vez aos 21 anos e, pela última vez, aos 38 anos. Contudo, entre 1976 e 1985, Damas obteve apenas 3 internacionalizações. Tal facto, fica a dever-se à preferência que recaiu sempre em Bento (Benfica), para o lugar de guarda-redes da Selecção Nacional.

A estreia de Damas, com 19 anos, na primeira categoria do Sporting, aconteceu num jogo particular, disputado no Estádio do Restelo, a 22 de Janeiro de 1967, contra o Benfica (empate 1-1), no âmbito da festa de homenagem ao jogador do Belenenses, Vicente Lucas. A estreia em jogos a contar para o Campeonato Nacional da 1ª Divisão ocorreria, pouco tempo depois, a 12 de Fevereiro de 1967, em Alvalade, frente ao F.C. Porto, tendo-se verificado um empate (2-2).
A despedida de Damas, como jogador do Sporting, já com 41 anos, aconteceu a 27 de Novembro de 1988, em Viseu, frente ao Académico local, em jogo a contar para o Campeonato Nacional, o qual também terminou empatado (2-2). Um ano antes, em 1987, Damas tinha fracturado a omoplata durante um treino, tendo sido sujeito a uma intervenção cirúrgica que, no entanto, não o fez desistir, conseguindo, ainda, aos 40 nos, recuperar e voltar a jogar a um bom nível.
Damas tornou-se no jogador da História do Sporting e do próprio Futebol Português com mais anos passados num clube. Senão vejamos: Entrou no Sporting com 14 anos (para a categoria de iniciados), na época de 1961/62, despedindo-se definitivamente do futebol, como jogador, em 1988, com 41 anos, encerrando uma brilhante, notável e longa carreira de 27 anos, 19 dos quais de "leão ao peito"!
Damas é pois, para mim, e julgo que para a maioria dos adeptos do Sporting e do futebol, em geral, que o viram jogar, o melhor guarda-redes de sempre da História do Sporting e, sem dúvida, um dos melhores guarda-redes de todos os tempos do Futebol Português.
Damas esteve durante 4 épocas ao serviço do Racing de Santander (Espanha), entre 1976/77 e 1979/80, tendo, neste período de tempo, disputado um total de 131 jogos, a contar para o campeonato espanhol. Durante aquelas 4 épocas, Damas foi um autêntico ídolo, quer dos adeptos do Santander, quer, em geral, dos adeptos do futebol espanhol, tendo sido considerado sucessivamente um dos melhores jogadores estrangeiros a actuar em Espanha. De facto, em termos individuais, foram 4 temporadas de "ouro" para Damas, durante as quais mostrou toda a sua classe e categoria, tendo efectuado exibições de sonho, não obstante as classificações modestas obtidas pelo Santander no campeonato, durante essses 4 anos, tendo, inclusivamente, descido de divisão no final da 3ª época.
Fica, na História do Sporting e na memória colectiva dos sportinguistas, os 4 penalties (um deles repetido) defendidos por Damas (embora, infelizmente, de nada tenha valido) contra o Glasgow Rangers (Escócia), em jogo a contar para a 2ª mão da 2ª eliminatória da Taça das Taças, referente à época de 1971/72. No jogo da 1ª mão, na Escócia, o Glasgow Rangers tinha vencido o Sporting por 3-2 e, no jogo da 2ª mão, em Alvalade, o Sporting também venceu a equipa escocesa por 3-2, após os 90 minutos. No prolongamento, cada equipa marcou um golo, fixando-se o resultado final em 4-3, a favor do Sporting. Acontece que o árbitro, desconhecendo que já tinha entrado em vigor uma nova regra que estabelecia o número de golos apontados fora de casa como factor de desempate numa eliminatória, permitiu a marcação de grandes penalidades para desempatar a referida eliminatória, tendo Damas defendido 3 delas. Quando já todos festejavam a passagem do Sporting à eliminatória seguinte, veio a triste notícia, por parte do delegado da UEFA ao jogo, dando conta que os regulamentos tinham sido alterados recentemente e, assim, era o Glasgow Rangers que eliminava o Sporting, por ter marcado mais um golo fora de casa que o seu adversário, de nada valendo o desempate por penalties.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Apresentação do meu "Onze Ideal"

Após uma análise demorada, reflectida e ponderada do lote de 100 jogadores que pré-seleccionei, escolhi definitivamente aqueles que, para mim, foram os 11 melhores jogadores portugueses, nas respectivas posições, bem entendido, que vi jogar durante as décadas de 70 e 80. É óbvio que, daquele lote de 100 jogadores, poder-se-iam formar outros "onzes" igualmente fabulosos e brilhantes, tal é a craveira técnica e a categoria futebolística daqueles jogadores.
Apresento, de seguida, o meu "onze ideal":
GUARDA-REDES: Damas (Sporting).
DEFESAS LATERAIS: João Pinto (Porto) e Inácio (Sporting e Porto).
DEFESAS CENTRAIS: Humberto Coelho (Benfica) e Eurico (Benfica, Sporting e Porto).
MÉDIOS: Carlos Manuel (Benfica), Jaime Pacheco (Porto), Oliveira (Porto e Sporting) e Chalana (Benfica).
AVANÇADOS: Jordão (Benfica e Sporting) e Gomes (Porto).
Tendo em conta o sistema táctico 4x4x2 que escolhi, os onze jogadores eleitos dispõem-se em campo da seguinte maneira:
Damas
João Pinto Humberto Coelho Eurico Inácio
Carlos Manuel Jaime Pacheco Oliveira Chalana
Gomes Jordão
De facto, quer do ponto de vista individual, quer do ponto de vista colectivo, esta é realmente uma "equipa de sonho", cujos onze elementos constituintes, foram, na verdade, dos melhores jogadores de sempre do futebol português, e não apenas das duas décadas anteriormente referidas.
Posteriormente, irei elaborar uma breve biografia de cada um dos eleitos.
Nota: Com as cores vermelha, verde e azul, pretende-se representar o(s) clube(s) onde cada um dos 11 jogadores atingiu maior notoriedade e projecção futebolísticas.
Curiosamente, o Porto é o clube com maior representatividade no "onze ideal" (6 jogadores), seguindo-se o Sporting e o Benfica (5 jogadores cada).

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A escolha do meu "Onze Ideal"

Desde sempre, existiram no futebol português jogadores de grande qualidade e elevado valor futebolístico, os quais demonstraram, ao longo da sua carreira, extraordinárias capacidades, quer do ponto de vista técnico e táctico, quer do ponto de vista físico e psicológico/mental, tendo a maioria deles conquistado vários títulos importantes e alcançado prestígio e projecção individuais.
Por estas razões, estes futebolistas, uma vez terminada a sua carreira, passaram a pertencer à galeria restrita apenas reservada aos "heróis", àqueles homens e atletas que, à semelhança dos antigos Deuses da Mitologia Greco-Romana, se tornaram imortais e cuja memória perdurará pela eternidade, pois graças aos feitos alcançados "se foram da lei da morte libertando".
Estes jogadores percorreram um longo e árduo trajecto, desde a condição de simples futebolistas, que começaram por ser, até à passagem a "ídolos das multidões", transformando-se, mais tarde, em "lendas", após a sua despedida dos relvados onde passearam toda a sua classe e categoria individuais.
O Campeonato Nacional (agora chamado da Liga) e a Taça de Portugal foram, e continuam a ser, as principais competições, por excelência, onde, ao longo dos anos, se formaram esses "mitos", até atingirem o estatuto de imortalidade só reservado aos eleitos e predestinados, isto é, aos melhores jogadores portugueses de todos os tempos.
Vem esta introdução a propósito de uma iniciativa que resolvi levar a cabo, a qual consistiu no aliciante, irresistível, mas difícil, desafio de escolher o meu "onze ideal" ou a "equipa de sonho" de entre um conjunto de grandes futebolistas portugueses, nomeadamente, daqueles que eu vi jogar (ao vivo e pela televisão) durante as saudosas décadas de 70 e 80, quando eu era ainda uma criança e aqueles jogadores eram, para mim, autênticos "ídolos dos estádios".
Como facilmente se compreenderá, tal escolha proporcionou-me um enorme prazer e satisfação, porém não constituiu uma tarefa fácil, bem pelo contrário, revestiu-se de um grau de dificuldade considerável, pois muitos foram, de facto, os jogadores que, durante aquelas duas décadas, por um motivo ou por outro, se destacaram dos demais e atingiram uma grande projecção e notoriedade futebolísticas. Além disso, uma selecção deste tipo, tanto mais se torna difícil, quanto mais se procura restringi-la a um conjunto de apenas 11 jogadores, uma vez que se corre sempre o risco de deixar de fora jogadores que, porventura, mereceriam também figurar dentro desse lote restrito de "lendas". No fundo, esta escolha esteve dependente, como não poderia deixar de estar, dos meus gostos e preferências pessoais e, por isso mesmo, de natureza subjectiva, variáveis de pessoa para pessoa.
De qualquer maneira, não obstante a saudável diversidade de opiniões que existe e sempre existirá, penso que a minha pré-selecção de 100 jogadores, a partir dos quais fiz a escolha dos onze eleitos, recolherá certamente a unanimidade da maioria das pessoas da minha idade, no que diz respeito aos jogadores portugueses que mais se destacaram na história das competições nacionais e do futebol português, durante as décadas de 70 e 80. Contudo, tenho consciência de, eventualmente, não ter incluído nesta pré-selecção outros jogadores de grande qualidade e categoria que também deixaram a sua marca de classe nos relvados portugueses.
Comecei, então, por seleccionar um lote de 100 futebolistas, distribuídos pelos vários sectores: 17 guarda-redes, 18 defesas laterais, 21 defesas centrais, 25 médios e 19 avançados. Foi, pois, a partir destes 100 jogadores que escolhi os meus 11 melhores, de acordo com as respectivas posições deles em campo, de forma a formar um sistema táctico em 4x4x2. É necessário ter em conta que os futebolistas que foram alvo da minha escolha, referem-se a jogadores que, sem dúvida, marcaram uma época no futebol português e que vimos jogar muitas vezes, ao vivo e na televisão, durante aquelas duas décadas.
Esta minha eleição tem, pois, um carácter, sobretudo, nostálgico e saudosista, pretendendo, acima de tudo, despertar recordações e reavivar memórias inesquecíveis da minha infância e adolescência.
Eis, então, a lista dos 100 jogadores a partir dos quais elegi o meu "onze ideal" ou "equipa de sonho".

LISTA (por sectores e por ordem alfabética)
DE JOGADORES PORTUGUESES DAS DÉCADAS DE 70 E 80

GUARDA-REDES (17): Amaral (Porto), Bento (Benfica), Botelho (Boavista, Sporting e Benfica), Conhé (Sporting e Braga), Damas (Sporting), Delgado (Belenenses e Benfica), Fidalgo (Benfica e Sporting), Fonseca (Porto), Jorge Martins (Setúbal e Belenenses), José Henriques (Benfica), Matos (Sporting e Boavista), Melo (Guimarães, Sporting e Belenenses), Silvino (Setúbal, Guimarães e Benfica), Tibi (Porto), Torres (Setúbal e Porto), Vaz (Setúbal e Sporting) e Zé Beto (Porto).

DEFESAS LATERAIS (18): Alberto (Benfica), Álvaro (Benfica), Artur (Benfica e Sporting), Bandeirinha (Porto), Barão (Sporting), Carlos Pereira (Sporting e Belenenses), Carlos Xavier (Sporting), Fernando Mendes (Sporting e Porto), Gabriel (Porto e Sporting), Inácio (Sporting e Porto), João Pinto (Porto), José Eduardo (Sporting), Mário Jorge (Sporting), Murça (Porto), Pietra (Belenenses e Benfica), Taí (Porto e Boavista), Teixeira (Porto) e Veloso (Benfica).

DEFESAS CENTRAIS (21): Alhinho (Sporting e Benfica), Bastos (Sporting), Bastos Lopes (Benfica), Barros (Benfica), Dito (Braga, Benfica e Porto), Eduardo Luís (Porto), Eurico (Benfica, Sporting e Porto), Frederico (Benfica e Boavista), Freitas (Belenenses e Porto), Humberto Coelho (Benfica), José António (Belenenses), Laranjeira (Sporting e Benfica), Lima Pereira (Porto), Morato (Sporting), Oliveira (Benfica e Marítimo), Samuel (Benfica), Simões (Porto), Sobrinho (Setúbal e Belenenses), Venâncio (Sporting), Virgílio (Sporting) e Zezinho (Sporting).

MÉDIOS (25): Ademar (Sporting), André (Porto), Baltasar (Sporting), Carlos Manuel (Benfica e Sporting), Chalana (Benfica), Fraguito (Sporting), Frasco (Porto), Jaime Magalhães (Porto), Jaime Pacheco (Porto e Sporting), João Alves (Boavista e Benfica), José Luís (Benfica), Litos (Sporting), Marinho (Braga e Sporting), Nogueira (Sporting), Nunes (Benfica e Marítimo), Oceano (Sporting), Octávio (Setúbal e Porto), Oliveira (Porto e Sporting), Quim (Porto), Rodolfo (Porto), Romeu (Guimarães, Benfica, Porto e Sporting), Semedo (Porto), Shéu (Benfica), Sousa (Porto e Sporting) e Toni (Benfica).

AVANÇADOS (19): Albertino (Boavista e Porto), Chico Faria (Sporting e Braga), Costa (Porto), Diamantino (Benfica), Dinis (Sporting), Freire (Sporting), Futre (Sporting e Porto), Gomes (Porto e Sporting), Jacques (Porto e Braga), Jordão (Benfica e Sporting), Manuel Fernandes (Sporting), Marinho (Sporting), Moinhos (Boavista e Benfica), Nené (Benfica), Reinaldo (Benfica), Rui Águas (Benfica e Porto), Seninho (Porto), Vermelhinho (Porto), Vítor Baptista (Setúbal, Benfica e Boavista).

Nota: A seguir ao nome de cada jogador, indica-se, entre parênteses, o clube ou clubes onde esse jogador atingiu maior destaque e projecção, independentemente de poder ter ainda representado outros clubes.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

"História do Atletismo em Portugal"

TÍTULO: História do Atletismo em Portugal.

AUTOR: Carlos Paula Cardoso.

EDITORA: CTT Correios (Lisboa), Fevereiro de 2001; edição do clube do coleccionador dos correios; colecção Sport.

NÚMERO DE PÁGINAS: 105 páginas.

DIMENSÕES (cm): 16,6 x 23,9.

GÉNERO: Histórico.

O Atletismo é, sem dúvida nenhuma, a modalidade de maior prestígio em Portugal, pois é aquela que tem dado ao nosso país mais títulos internacionais, quer individuais, quer colectivos. Como o próprio título do livro indica, este conta a História do Atletismo em Portugal, uma das modalidades mais populares do desporto nacional, juntamente com o futebol, o hóquei em patins e o ciclismo.
Esta obra passa em revista os grandes atletas, os seu feitos e conquistas que fizeram a história e a glória do atletismo nacional, em Portugal e no estrangeiro, nas principais competições internacionais da modalidade: Jogos Olímpicos, Campeonatos do Mundo e da Europa, quer em pista ao ar livre, quer em pista coberta, Campeonatos do Mundo e da Europa de Corta-Mato, Campeonatos do Mundo de Estrada e da Meia-Maratona.
Este livro relata, de uma forma simultaneamente rigorosa e concisa, a história do atletismo português, numa síntese brilhante e amplamente ilustrada, permitindo ao leitor ficar com uma visão geral, mas completa, de mais de 100 anos de uma longa e rica história desta modalidade em Portugal.
O autor deste livro, Carlos Paula Cardoso, é um especialista na matéria e um profundo conhecedor da modalidade, possuindo um invejável currículo, quer como professor universitário e investigador científico (na área da Física), quer como dirigente desportivo. Tem sido também colaborador regular em várias publicações periódicas desportivas (nacionais e estrangeiras), sobretudo, em temas relacionados com o atletismo e tem ainda participado em inúmeras conferências sobre temas desportivos.
Com efeito, Carlos Cardoso é um dos mais destacados dirigentes do atletismo português, cuja competência e dedicação à modalidade o credenciam como alta figura das instâncias do atletismo mundial. A título de curiosidade, indicam-se, a seguir, alguns dos mais importantes cargos desportivos, nacionais e internacionais, que exerceu, a maior parte deles ligados ao atletismo: Presidente da Federação Portuguesa de Atletismo; Vice-Presidente da Confederação Ibero-Americana de Atletismo; Membro da Comissão Executiva do Comité Olímpico Português; Membro do Comité de Crosse da Federação Internacional de Atletismo; Membro do painel de especialistas da Associação Europeia de Atletismo; Vice-Presidente da Confederação do Desporto de Portugal. Foi ainda agraciado com a Medalha de Mérito Desportivo. Carlos Cardoso é também autor do livro "Os Jogos Olímpicos", do qual falaremos oportunamente.