sábado, 22 de maio de 2010

JOHNSON, Magic (EUA, Basquetebol)

Magic Johnson exibe orgulhoso a medalha de ouro
conquistada pelo Dream Team nos Jogos Olímpicos
de Barcelona, em 1992.

Earvin Johnson Jr. nascido, a 14 de Agosto de 1959, em Lansing, no estado de Michigan (EUA), foi um dos maiores basquetebolistas norte-americanos de todos os tempos e um dos melhores bases da História da NBA.
Desde cedo, que Earvin Johnson começou a revelar o seu enorme talento e as suas extraordinárias aptidões físicas e técnicas para a prática do basquetebol. O apelido de "mágico" pelo qual viria, futuramente, a ser conhecido no mundo do basquetebol foi-lhe atribuído por um jornalista, quando Earvin contava apenas 15 anos.
No campeonato da NCAA (liga universitária norte-americana), em representação da Universidade de Michigan, Magic Johnson rubricou exibições brilhantes, tendo-se sagrado campeão da NCAA.
Em 1979, então com 20 anos, Magic Johnson entrou na célebre liga profissional dos Estados Unidos (NBA), para representar os Lakers de Los Angeles. A 1ª temporada constituiu, para Magic Johnson, o cumprimento de mais uma etapa rumo ao estrelato, pois logo no seu 1º ano como basquetebolista profissional, foi eleito para integrar um dos "cincos iniciais" do All-Star Game, facto inédito, pois era a 1ª vez na História da NBA que um estreante obtinha tal distinção.
Na temporada seguinte, venceu o 1º dos seus 5 títulos da NBA, realizando uma final fantástica contra os 76'ers de Filadélfia. Nas épocas seguintes, Magic assumiu-se definitivamente como um dos principais "trunfos" da sua equipa, levando os Lakers a afirmarem-se como a grande equipa da década de 80, sucedendo aos Celtics, do seu rival e amigo, Larry Bird.
A ligação de Magic Johnson aos Lakers de Los Angeles durou 13 anos, entre 1979 e 1991. Em 11 deles, conseguiu o acesso ao All-Star Game, em 5 épocas conquistou o título da NBA (1980, 1982, 1985, 1987 e 1988), em 3 temporadas foi eleito o melhor jogador da NBA (1987, 1989 e 1990) e em outras tantas, foi considerado o MVP (jogador mais valioso) das finais (1980, 1982 e 1987).
Em 1991, já com 32 anos, mas ainda na plenitude das suas fantásticas capacidades, Magic Johnson chocou o Mundo ao anunciar que era seropositivo. Contudo, até na forma como conseguiu enfrentar e ultrapassar esta terrível doença, Magic mostrou ser um campeão fora de série.
A comprovar a sua força psicológica, está o facto de ter continuado em competição, sendo, inclusivamente, integrado na selecção olímpica norte-americana que brilhou, como nunca outra selecção o havia feito antes, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.
Com efeito, Magic Johnson foi uma das "estrelas" do famoso Dream Team que encantou o mundo do basquetebol, na companhia de Larry Bird, John Stockton, Patrick Ewing, Karl Malone, David Robinson, Clyde Drexler, Charles Barkley, Scottie Pippen e Michael Jordan, indiscutivelmente, a maior "constelação de estrelas" que existiu até hoje na História do Basquetebol Olímpico e Mundial.
Após se ter retirado por alguns anos, Magic Johnson regressou ao basquetebol e à sua equipa de sempre, os Lakers, em 1996, mas apenas por breves 5 meses, abandonando, definitivamente, a modalidade que o consagrou à escala planetária, como um dos seus maiores praticantes do século XX. A partir de então, continuou ligado ao desporto, mais concretamente, a acções e campanhas de divulgação/sensibilização, prevenção e combate da SIDA, cuja doença não o impediu de vencer e de continuar a viver, até hoje.

sábado, 8 de maio de 2010

Benfica - 2º classificado (Época 1977/78)

Em 1978, a "Fosforeira Portuguesa - Espinho" voltou a lançar mais uma colecção de carteiras de fósforos, desta vez, com o plantel do Benfica, referente à época de 1977/78. A colecção era constituída por 24 carteiras de fósforos, que traziam as fotografias dos 2 técnicos e dos 22 jogadores do plantel benfiquista, sendo que cada carteira trazia 40 fósforos (amorfos) e custava 9 tostões (90 centavos).

De cima para baixo e da esquerda para a direita: John Mortimore (treinador inglês), Rui Silva (treinador adjunto e preparador físico); Bento (g.r.), José Henriques (g.r.), Fidalgo (g.r.), Bastos Lopes, Humberto Coelho, Eurico, Barros, Alberto, Pietra, Pereirinha, Shéu, Toni, Vítor Martins, Mário Wilson, Celso, Spencer, José Luís, Chalana, Diamantino, Cavungi, Jorge Silva e Nené.

Depois de se ter sagrado campeão nacional durante 3 épocas consecutivas (1974/75, 1975/76 e 1976/77), o Benfica viu interrompida esta série vitoriosa na temporada de 1977/78, não conseguindo conquistar o tão desejado tetracampeonato. O responsável por este facto foi o F.C. Porto que, ao fim de 18 anos de "jejum", voltou a sagrar-se campeão nacional, sob o comando de José Maria Pedroto.
Este campeonato foi, aliás, bastante equilibrado e renhido, sendo disputado "palmo a palmo", até à última jornada, por "Dragões" e "Águias". Ambas as equipas terminaram a prova empatadas com 51 pontos cada, porém, o desempate favoreceu os portistas, devido ao seu melhor goal-average.
A nível futebolístico, a temporada de 1977/78 foi, para o Benfica, uma época para esquecer, apesar da equipa encarnada ter terminado o campeonato sem qualquer derrota. Acontece, no entanto, que acabou por não ganhar qualquer troféu, pois, enquanto o F.C. Porto conquistou o título de campeão nacional, o Sporting venceu a Taça de Portugal, derrotando, numa finalíssima, precisamente o F.C. Porto, por 2-1 (após 1-1 no 1º jogo da final).
Também ao nível das competições europeias de clubes, o Benfica foi eliminado, nos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, pela forte equipa inglesa do Liverpool, a qual viria, aliás, a conquistar o prestigiado troféu.