Jaime Pacheco jogou durante 14 épocas na 1ª Divisão, entre 1980/81 e 1993/94, tendo realizado um total de 292 jogos (17 golos marcados) no Campeonato Nacional, em representação de 5 clubes: esteve 7 épocas no F.C. Porto (entre 1980/81 e 1983/84 e, mais tarde, entre 1986/87 e 1988/89) num total de 142 jogos disputados e 11 golos apontados; 2 épocas no Sporting (1984/85 e 1985/86) num total de 29 jogos disputados e 2 golos apontados; outras 2 épocas no Vitória Futebol Clube (1989/90 e 1990/91) num total de 52 jogos disputados e 2 golos apontados; mais 2 épocas no Paços de Ferreira (1991/92 e 1992/93) e também 52 jogos realizados (1 golo marcado); finalmente, 1 época no Sporting de Braga, com 17 jogos efectuados (1 golo marcado).
Ao longo da carreira, Jaime Pacheco foi sempre um jogador marcado pelas lesões, tendo nesse aspecto sido um jogador bastante infeliz, quer quando esteve ao serviço do Sporting, clube no qual passou muito tempo lesionado, quer ao serviço do F.C. Porto. Com efeito, aquando da sua segunda passagem por este clube, Jaime Pacheco sofreu uma grave lesão (rotura dos ligamentos cruzados do joelho), logo no início da 2ª volta do campeonato, referente à época de 1986/87, que o impediu de estar presente na final da Taça dos Campeões Europeus e de participar nas conquistas da Supertaça Europeia e da Taça Intercontinental da temporada seguinte.
A contar para as Competições Europeias de clubes, Jaime Pacheco efectuou 35 jogos tendo marcado apenas 2 golos. Ao serviço da Selecção Nacional A, Jaime Pacheco totalizou 25 internacionalizações. A estreia ocorreu a 23 de Fevereiro de 1983, no Estádio do Restelo, em Lisboa, frente à Alemanha (vitória 1-0). A despedida aconteceu a 12 de Setembro de 1990, em Helsínquia, na Finlândia, frente à Finlândia (empate 0-0).
Na sequência dos tristes incidentes ocorridos em Saltillo, no Campeonato do Mundo do México, em 1986, Jaime Pacheco esteve ausente da Selecção durante 4 anos, regressando em 1990, precisamente para disputar o seu 25º e último jogo com a camisola das "quinas". À semelhança de outros jogadores que se viram privados de dar o seu contributo à Selecção Nacional, também Jaime Pacheco foi prejudicado com esta ausência, numa altura em que era titular indiscutível da Selecção.
Perto de completar 36 anos de idade, no final da época de 1993/94, Jaime Pacheco colocou um ponto final numa bonita carreira de 14 anos, ao longo da qual, graças à sua categoria futebolística, espírito competitivo e brio profissional, soube granjear a admiração e o respeito dos adeptos e amantes do futebol.
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