tag:blogger.com,1999:blog-2191095385537511802024-03-05T04:25:10.658-08:00O COLECCIONADOR DESPORTIVOALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.comBlogger123125tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-61608563374069077512011-08-05T11:15:00.000-07:002011-08-05T11:15:09.613-07:00JUANTORENA, Alberto (Cuba, Atletismo)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx0J1A5bjEqFsLnYWGtW2AhqcHXb5Tga6WFiJNckhj2S9hd3-tC_rftRTVhFeEvsWLBbNpUKtBXVZ0cNZ2iX8proQRBcvHOFXXOPSVo_v0q8NxV9XxKVherdqiZroloO1VRNvgejYL4QHz/s1600/Juantorena.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx0J1A5bjEqFsLnYWGtW2AhqcHXb5Tga6WFiJNckhj2S9hd3-tC_rftRTVhFeEvsWLBbNpUKtBXVZ0cNZ2iX8proQRBcvHOFXXOPSVo_v0q8NxV9XxKVherdqiZroloO1VRNvgejYL4QHz/s400/Juantorena.jpg" t$="true" width="250px" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Alberto Juantorena Danger, nascido a 3 de Dezembro de 1950, em Santiago de Cuba, foi um dos maiores atletas cubanos de todos os tempos e um dos melhores corredores mundiais de sempre de 400 e 800 metros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Alberto Juantorena é, ainda hoje, o único atleta que conseguiu vencer as corridas de 400 e 800 metros na mesma edição dos Jogos Olímpicos, feito histórico alcançado nos Jogos de Montreal, em 1976 e que fez dele uma figura lendária no mundo do atletismo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">As próprias características físico-atléticas fora do comum de Juantorena fizeram dele um atleta único, pois raramente se viu um corredor tão robusto (alto e forte) e com uma passada tão larga em provas de 400 e 800 metros. Devido a estes atributos fora do normal, os seus compatriotas passaram a apelidar o atleta cubano, de forma elogiosa e carinhosa, de <em>El Caballo</em> ("O Cavalo").</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Inicialmente Juantorena começou a praticar basquetebol, cuja modalidade parecia a mais talhada para si, tendo em conta as suas características físicas. Porém, um técnico dessa modalidade, ao constatar as qualidades atléticas de Juantorena, aconselhou-o a dedicar-se antes ao atletismo. Nascia assim um futuro campeão olímpico!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Após ter passado discretamente pelos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, fruto de um desempenho modesto, Juantorena começou a mostrar, nos anos seguintes, as suas qualidades, provando que seria um atleta a ter em conta na luta pelas medalhas nos próximos Jogos Olímpicos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Com efeito, em 1973 e 1974, o atleta cubano venceria todas as corridas em que participou. Contudo, em 1975, Juantorena teve de ser operado por duas vezes aos pés, pondo, inclusivamente, em risco a sua participação nos Jogos Olímpicos de Montreal do ano seguinte. Na verdade, dada a sua morfologia física muito peculiar - com uma altura e peso pouco comuns para um corredor de 400 e 800 metros - Juantorena foi sempre um atleta bastante atreito a lesões, tendo a sua carreira de sucesso sido, não poucas vezes, afectada por aquelas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">No entanto, apesar dos azares do ano anterior, Juantorena estava confiante nas suas capacidades e apostava fortemente na conquista de, pelo menos, uma medalha, concretamente, nos 400 metros, em cuja distância era um dos principais favoritos à vitória. O mesmo já não se passava nos 800 metros, onde o seu desempenho era uma verdadeira incógnita, uma vez que nesta distância possuía muito menos experiência comparativamente com os 400 metros, e nas duas voltas à pista o aspecto táctico assume uma importância determinante no desfecho final da corrida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Contudo, 3 meses antes dos Jogos de Montreal, Juantorena tinha percorrido os 800 metros no excelente tempo de 1 minuto e 44,9 segundos, marca esta que lhe permitia acalentar esperanças num bom desempenho na final olímpica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">E, de facto, foi isso mesmo que veio a acontecer, tendo a sua corrida superado todas as expectativas. Na final dos 800 metros, Juantorena passou para a frente da corrida cumprida a 1ª volta à pista (com o tempo de 50,9 segundos) e não mais deixou a liderança até final, fazendo uma prova inequívoca da sua superioridade sobre os demais adversários e terminando os 800 metros com a marca fantástica de 1 minuto e 43,50 segundos e consequente recorde mundial da distância.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Depois deste triunfo categórico, já não restavam dúvidas a respeito de quem era o grande favorito à vitória na prova de 400 metros, cuja distância era a grande especialidade de Juantorena. E, de facto, assim foi; o atleta cubano, uma vez mais, dominou toda a concorrência, vencendo a sua distância predilecta com a marca de 44,26 segundos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">A 21 de Agosto de 1977, em Sófia (Bulgária), numa prova de 800 metros, Juantorena melhora o seu anterior recorde do mundo, alcançado um ano antes (25 de Julho de 1976) nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 10 centésimos de segundo, obtendo agora a marca de 1 minuto e 43,40 segundos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Alberto Juantorena ainda voltaria a marcar presença, pela 3ª vez, numa edição dos Jogos Olímpicos. Porém, desta vez, nos Jogos Olímpicos de Moscovo, em 1980, o seu desempenho esteve muito longe do alcançado 4 anos antes, nos Jogos de Montreal. Para tal, contribuiu em muito o facto de Juantorena se ter ressentido de uma operação ao tendão de aquiles, a qual deixou sequelas difíceis de superar e que viriam a prejudicar o seu desempenho nos Jogos de Moscovo, nomeadamente, não lhe permitindo ir além do 4º lugar na prova de 400 metros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Perto de completar 30 anos, Alberto Juantorena despedia-se definitivamente dos Jogos Olímpicos, onde em 1976 se transformou numa lenda do atletismo mundial ao tornar-se bicampeão olímpico de 400 e 800 metros, um feito inédito na História dos Jogos Olímpicos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Retirado das pistas, Alberto Juantorena passou a dedicar-se a actividades de cariz político, nomeadamente, desempenhando cargos desportivos governamentais de promoção e desenvolvimento do atletismo no seu país. Juantorena assumiu-se sempre como um fiel defensor do regime político de Fidel Castro e, em várias intervenções públicas no desempenho de cargos oficiais, nunca se coibiu de criticar os Estados Unidos, bem ao estilo do seu líder.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-13571034642046060582011-08-02T08:03:00.000-07:002011-08-02T10:41:00.898-07:00JOYNER-KERSEE, Jackie (EUA, Atletismo)<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3SE0U2AXHRw7mWc-ZdRsSzHl7f9T1B9JTK_aDoFdnxCy7awci1I7d3zzwFdYmVFaFLvwBJGiqq7ObBzA9lfPasYe3Dkh5K3ohaepXvP9aSpfFfOTKqp0NFH9q59q52boJUdpFVCug4-Uj/s1600/Jackie_Joyner.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3SE0U2AXHRw7mWc-ZdRsSzHl7f9T1B9JTK_aDoFdnxCy7awci1I7d3zzwFdYmVFaFLvwBJGiqq7ObBzA9lfPasYe3Dkh5K3ohaepXvP9aSpfFfOTKqp0NFH9q59q52boJUdpFVCug4-Uj/s400/Jackie_Joyner.jpg" t$="true" width="296" /></a></div><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Jacqueline Joyner-Kersee, nascida a 3 de Março de 1962, em St. Louis, no Estado do Illinois (EUA), foi uma das maiores atletas norte-americanas de todos os tempos e a melhor de sempre no heptatlo. Jackie é, aliás, unanimemente considerada como uma das atletas mais completas de todos os tempos, senão mesmo a mais completa de sempre.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Desde cedo Jackie começou a revelar todo o seu talento para as várias especialidades do atletismo, destacando-se pela sua versatilidade e polivalência quer nas corridas, quer nos lançamentos ou nos saltos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1984, então com 22 anos, Jackie Joyner aparece, pela primeira vez, na ribalta internacional, participando nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, onde conquista a medalha de prata na prova do heptatlo, ficando a escassos 5 pontos da 1ª classificada, a australiana Glynis Nunn. Curiosamente, também nestes jogos o seu irmão mais velho, Al Joyner (que viria, mais tarde, a casar-se com Florence Griffith-Joyner), teve um excelente desempenho, conquistando a medalha de ouro na prova do triplo salto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Os Jogos de 1984 marcaram o início de uma carreira fulgurante para Jackie, a qual iria construir, num período de 12 anos, um palmarés fabuloso que lhe valeu o epíteto de "supermulher".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Com efeito, quatro anos mais tarde, nos Jogos Olímpicos de Seul, Jackie Joyner-Kersee (entretanto casada, em 1986, com o seu treinador Bob Kersee) conquista duas medalhas de ouro no heptatlo e no salto em comprimento. Já um ano antes, nos "Mundiais" de Roma, a atleta norte-americana havia conquistado a medalha de ouro naquelas duas provas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Até ao final da década de 80, Joyner-Kersee não viria a perder mais nenhuma prova do heptatlo, vencendo, entre 1985 e 1991, as 12 provas em que participa. No dia 7 de Julho de 1986, em Moscovo, torna-se na 1ª mulher a ultrapassar a barreira dos 7000 pontos no heptatlo. Até ao final de 1995, repetiu este feito por mais 5 vezes, colocando o recorde mundial na extraordinária marca de 7291 pontos, precisamente nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. Jackie é, ainda hoje, passados 25 anos daquele feito alcançado em Moscovo/1986, a recordista mundial do heptatlo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Mas não foi apenas no heptatlo que Jackie Joyner-Kersee brilhou ao mais alto nível; também no salto em comprimento conseguiu alcançar grandes êxitos e marcas, concretamente, sagrando-se por duas vezes campeã do mundo em Roma/1987 e Tóquio/1991, para além de ter conquistado, nesta prova, a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988 e nos Jogos Pan-Americanos, em Indianápolis/1987. Ainda em 1987, bate o recorde do Mundo do salto em comprimento, detendo este estatuto até 1988; em 1994 alcança a sua melhor marca nesta disciplina, com 7,49 metros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">No entanto, nem só de sucessos foi feita a carreira de Joyner-Kersee, pois a atleta norte-americana sofreu também desaires, sendo, igualmente, vítima de alguns infortúnios. Foi o caso, por exemplo, do ocorrido no Campeonato do Mundo de Tóquio, em 1991, em que Jackie, um dia depois de conquistar a medalha de ouro na prova de salto em comprimento, foi obrigada a desistir do heptatlo, devido a uma rotura muscular sofrida no decorrer da corrida de 200 metros. Este abandono representou o fim de uma invencibilidade no heptatlo que já durava há quase 6 anos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1992, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, Jackie, então com 30 anos, revalida o título olímpico do heptatlo, tornando-se na primeira mulher a alcançar semelhante feito em provas combinadas. Ainda nestes jogos, viria a alcançar a medalha de bronze no salto em comprimento, sendo derrotada pela sua amiga e grande rival alemã, Heike Drechsler, a qual conquistava, na altura, a sua 1ª medalha de ouro olímpica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Um ano depois, no Campeonato do Mundo de Estugarda, Joyner-Kersee conquista a medalha de ouro no heptatlo que lhe havia escapado, por lesão, 2 anos antes, nos "Mundiais" de Tóquio/1991.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Com 34 anos, Joyner-Kersee viria ainda, em 1996, a participar nos seus 4º Jogos Olímpicos, realizados em Atlanta, conquistando a sua 6ª medalha olímpica, fruto da medalha de bronze alcançada no salto em comprimento, única prova em que competiu.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">No brilhante currículo desportivo de Jackie constam assim 10 medalhas: 6 olímpicas, das quais 3 de ouro, uma de prata e duas de bronze; 4 conquistadas em Campeonatos Mundiais, todas de ouro.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Ao longo da sua longa e rica carreira, Jackie Joyner-Kersee foi alvo das mais altas distinções no seu país. Assim, em 1986, 1987 e 1994 foi eleita atleta mundial do ano pela prestigiada revista <em>Track & Field News</em>; ainda em 1986, tornou-se na 1ª mulher a ser considerada atleta do ano pela <em>Sporting News</em>; mais recentemente, a revista <em>Sports Illustrated</em> elegeu-a como a maior atleta feminina do século XX.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Na verdade, achamos que não é exagero nenhum tal distinção, pois quem é recordista mundial do heptatlo (desde 1986), quem conquistou 10 medalhas (das quais 6 olímpicas) e, ainda, quem alcançou 4 medalhas de ouro naquela prova (provavelmente a mais dura e completa do atletismo feminino), merece indiscutivelmente ser considerada "a atleta dos sete trabalhos de Hércules"!</span></div><div style="text-align: justify;"></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-36502354521689222372010-08-30T06:23:00.000-07:002010-08-30T06:23:20.808-07:00JORDAN, Michael (EUA, Basquetebol)<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfcc6AB_gAC0EixqK0o0IMDlej2bCfJG1XhY64NKDt55MpliGT3VH7H8oERBUSfbNbj1Si8fmE-npDHoAf-TPZYbaxptMd-QJV1GjsGe_9LcoDbmagb_wC6K_mokUQgE5dDHVOkELP8rxW/s1600/MichaelJordan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfcc6AB_gAC0EixqK0o0IMDlej2bCfJG1XhY64NKDt55MpliGT3VH7H8oERBUSfbNbj1Si8fmE-npDHoAf-TPZYbaxptMd-QJV1GjsGe_9LcoDbmagb_wC6K_mokUQgE5dDHVOkELP8rxW/s400/MichaelJordan.jpg" width="316" /></a></div><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Michael Jeffrey Jordan, nascido a 17 de Fevereiro de 1963, no estado norte-americano da Carolina do Norte, foi um dos maiores basquetebolistas norte-americanos de todos os tempos, sendo, inclusivamente, considerado o melhor de sempre da História do basquetebol.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1982, então com 19 anos, Michael Jordan sagrou-se campeão da NCAA, ao serviço da Universidade da Carolina do Norte, sendo logo a seguir chamado a representar, pela 1ª vez, a selecção norte-americana, participando, em Genebra (Suíça) e em Budapeste (Hungria), numa prova destinada à comemoração do cinquentenário da FIBA.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Dois anos mais tarde, em 1984, Michael Jordan é convocado para a selecção dos EUA que vai disputar o torneio olímpico de basquetebol nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. É precisamente neste torneio que Michael Jordan mostra ao Mundo as suas fantásticas qualidades de autêntico fora de série.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Com efeito, nos Jogos Olímpicos de 1984, Michael Jordan salta definitivamente para a ribalta, fazendo, já nessa altura, prever que se iria tornar, a curto prazo, no melhor basquetebolista do século XX.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Nos Jogos de Los Angeles, este jogador de 1,98 metros e 89 quilos, marcou uma média de 17,7 pontos por jogo, tendo-se destacado pela rapidez, habilidade, inteligência, espírito competitivo e poder de salto. Os seus inigualáveis voos em direcção ao cesto passaram a ser a sua imagem de marca, cuja característica lhe deram o apelido de "air Jordan"!</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Na final do torneio olímpico, os EUA venceram facilmente a Espanha por um resultado esmagador de 96-65 e Michael Jordan sagrava-se, assim, pela 1ª vez, campeão olímpico, cuja proeza iria repetir 8 anos mais tarde.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1983 e 1984, Michael Jordan foi eleito o melhor jogador do ano da modalidade pela prestigiada revista <em>Sporting News</em> e designado para o <em>All American First Team</em>.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Após os Jogos Olímpicos de Los Angeles, Michael Jordan aderiu ao profissionalismo, entrando na famosa NBA em representação dos <em>Chicago Bulls</em>. Durante 9 épocas consecutivas, entre 1985 e 1993, Michael Jordan bateu um número impressionante de recordes e projectou os <em>Bulls</em> para 3 títulos da NBA consecutivos, em 1991, 1992 e 1993.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">No final deste último ano, Michael Jordan retirou-se temporariamente da competição. Um ano antes, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, Michael Jordan voltou a sagrar-se campeão olímpico da modalidade, integrando o célebre <em>Dream Team</em> dos EUA, cuja equipa passeou toda a sua classe e superioridade em Barcelona, batendo na final do torneio a Croácia por 118-85.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Após uma breve pausa de pouco mais de um ano, na qual viveu, durante 17 meses, uma experiência pouco feliz no Basebol, em Abril de 1994 (já na 2ª metade da época), Michael Jordan regressou ao basquetebol e ao <em>Chicago Bulls</em>.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Ao contrário do que, eventualmente, se poderia pensar, aquela curta paragem não retirou a Michael Jordan quaisquer das enormes qualidades que o notabilizaram como basquetebolista de craveira excepcional. A comprovar esta afirmação, está o facto de, uma vez mais, "air Jordan" ter levado os <em>Bulls</em> à conquista de mais 3 títulos consecutivos da NBA , em 1996, 1997 e 1998, elevando, assim, para 6 o número de títulos conquistados na mais competitiva liga mundial de desportos colectivos.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1999, então com 36 anos, Michael Jordan abandonou definitivamente o basquetebol, encerrando uma fantástica carreira que o coroou como o maior basquetebolista do mundo do século XX. As marcas e os recordes alcançados por "air Jordan", ao longo de uma brilhante carreira de 15 anos na NBA, ficam para a eternidade. Vejamos, então, o incrível palmarés do atleta que chegou a ser, nos anos 90, o desportista mais bem pago do mundo:</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- 6 títulos da NBA (1991, 1992, 1993, 1996, 1997 e 1998);</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- bicampeão olímpico de basquetebol (1984 e 1992);</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- 10 vezes o melhor marcador (7 delas consecutivas) da NBA;</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- 5 vezes MVP da NBA e 6 vezes MVP das finais;</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- 13 vezes seleccionado para o <em>All Star Game</em> (3 delas MVP);</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- 1º e único jogador a realizar um triplo-duplo no <em>All Star Game</em>;</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- média de 21,1 pontos por jogo no <em>All Star Game</em>;</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- 3041 pontos obtidos numa época;</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- 69 pontos obtidos num jogo e 63 pontos obtidos numa partida dos <em>play-offs</em>;</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- média de 32 pontos no total de jogos efectuados e</span><span style="font-family: Times; font-size: large;"> média de 41 pontos por jogo numa final;</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- 23 pontos consecutivos obtidos numa partida;</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">- 17 assistências num encontro, 10 roubos de bola num jogo e 6 desarmes de lançamento numa partida.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Michael Jordan ainda regressou à NBA, 1º como dirigente e co-proprietário dos <em>Washington Wizards</em>, depois como jogador da equipa, tendo realizado duas épocas em que, embora não rendendo o mesmo de outros tempos, jogou, ainda assim, a um nível elevado.</span><br />
</div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-42805185569075297032010-06-09T13:12:00.000-07:002010-06-09T13:13:40.831-07:00JOHNSON, Michael (EUA, Atletismo)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM_ChNNqeRDnXjCjIrl2djmNGIeg3JrOSmm1a9PxJd0cF88ZTJbIsgDw_v_l1k5WnR6iSbCaihUl7HzEkpx3xOJ7KPdhdXK0oN0GZqaKHLtWW6uOj835zKW08sjk6X7qmRkPDu1ogWb6Jf/s1600/MichaelJohnson.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM_ChNNqeRDnXjCjIrl2djmNGIeg3JrOSmm1a9PxJd0cF88ZTJbIsgDw_v_l1k5WnR6iSbCaihUl7HzEkpx3xOJ7KPdhdXK0oN0GZqaKHLtWW6uOj835zKW08sjk6X7qmRkPDu1ogWb6Jf/s400/MichaelJohnson.jpg" width="283" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Michael Duane Johnson, nascido a 13 de Setembro de 1967, em Dallas, no Estado do Texas (EUA), foi um dos maiores atletas norte-americanos de todos os tempos e o maior especialista mundial de sempre de 200 e 400 metros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Michael Johnson foi a grande "estrela" dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, ao tornar-se no 1º atleta da História dos Jogos Olímpicos a vencer as provas de 200 e 400 metros numa mesma edição dos Jogos. Além deste feito, o atleta norte-americano bateu, em Atlanta, o recorde do Mundo de 200 metros, sendo que, o anterior recorde remontava a 1979, então obtido pelo atleta italiano Pietro Mennea. Este recorde que já tinha 17 anos foi baixado para o fantástico tempo de 19,32 segundos. Esta marca perdurou durante 12 anos (entre 1996 e 2008) na posse de Michael Johnson, uma vez que somente a 20 de Agosto de 2008 viria a ser superada pelo atleta jamaicano, Usain Bolt.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Quatro anos mais tarde, nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, Michael Johnson tornou-se, igualmente, no 1º atleta a conquistar 2 títulos olímpicos consecutivos na prova de 400 metros, repetindo na pista australiana a vitória obtida 4 anos antes na pista de Atlanta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Em 1996, à partida para os Jogos Olímpicos de Atlanta, Michael Johnson, então prestes a completar 29 anos, apresentava-se já com um palmarés invejável, do qual faziam parte 6 títulos mundiais, repartidos igualmente por 3 provas: duas medalhas de ouro conquistadas nos 200 metros, outras duas medalhas de ouro alcançadas nos 400 metros e ainda mais duas medalhas de ouro obtidas na estafeta de 4 x 400 metros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Para além do sucesso anteriormente alcançado em Campeonatos do Mundo de Atletismo, o atleta norte-americano surgiu em Atlanta, exibindo 55 vitórias consecutivas nos 400 metros, sendo, ainda, detendor de 7 dos 10 melhores tempos de sempre nesta distância. Não espantou, portanto, as vitórias alcançadas por Michael Johnson no duplo hectómetro e na volta à pista.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Michael Johnson havia participado, pela 1ª vez, numa edição dos Jogos Olímpicos, nos Jogos de Barcelona, em 1992. Porém, apesar de ser um dos grandes favoritos à vitória nas provas de 200 e 400 metros destes jogos, o atleta norte-americano viria a ter uma presença frustrante, apenas conquistando uma medalha de ouro na estafeta de 4 x 400 metros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Tal prestação infeliz de Michael Johnson na pista de Barcelona ficou a dever-se a um desarranjo intestinal provocado por uma intoxicação alimentar, que o debilitou fisicamente, ao ponto de o ter, inclusivamente, impedido de ser finalista naquelas duas provas. Aliás, já em 1988, Michael Johnson havia sido perseguido pelo azar, ao fracturar uma perna no início da época, que o impediu de estar presente nos Jogos Olímpicos de Seul.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Durante os anos seguintes aos Jogos Olímpicos de Atlanta, Michael Johnson continuou a dominar os 400 metros, conquistando nesta distância mais 3 títulos mundiais (2 individuais e 1 colectivo). Em 1999, o atleta norte-americano alcançou um novo recorde do mundo, o seu 2º, desta vez nos 400 metros, com o tempo de 43,18 segundos, o qual ainda se mantém em seu poder até hoje. Também detém o recorde mundial da estafeta de 4 x 400 metros, com o tempo de 2 minutos e 54,2 segundos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Só para se ter uma pequena ideia da supremacia evidenciada por Michael Johnson, ao longo da sua carreira, nos 200 e, sobretudo, nos 400 metros, basta dizer que este correu 11 vezes os 200 metros abaixo dos 20 segundos e correu 16 vezes os 400 metros abaixo dos 44 segundos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Ao longo de uma década ao mais alto nível, Michael Johnson conquistou <span style="color: #bf9000;"><strong>13 medalhas de ouro</strong></span>, <span style="color: #bf9000;"><strong>4</strong></span> delas conquistadas em <span style="color: black;"><strong>3 edições</strong></span> dos <span style="color: red;"><strong>Jogos Olímpicos</strong></span> e <strong><span style="color: #bf9000;">9</span></strong> conquistadas em <span style="color: black;"><strong>5 edições</strong></span> de <span style="color: #38761d;"><strong>Campeonatos do Mundo</strong></span> de Atletismo, como a seguir se indica, por ordem cronológica das respectivas competições:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #38761d;"><strong>Campeonato do Mundo (Tóquio - 1991):</strong></span> medalha de ouro (200 metros);</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: red;"><strong>Jogos Olímpicos (Barcelona - 1992):</strong></span> medalha de ouro (estafeta 4 x 400 metros);</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #38761d;"><strong>Campeonato do Mundo (Estugarda - 1993):</strong></span> duas medalhas de ouro (400 metros e estafeta 4 x 400 metros);</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #38761d;"><strong>Campeonato do Mundo (Gotemburgo - 1995):</strong></span> 3 medalhas de ouro (200 e 400 metros e estafeta 4 x 400 metros);</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: red;"><strong>Jogos Olímpicos (Atlanta - 1996):</strong></span> duas medalhas de ouro (200 e 400 metros);</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #38761d;"><strong>Campeonato do Mundo (Atenas - 1997):</strong></span> medalha de ouro (400 metros);</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #38761d;"><strong>Campeonato do Mundo (Sevilha - 1999):</strong></span> duas medalhas de ouro (400 metros e estafeta 4 x 400 metros);</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: red;"><strong>Jogos Olímpicos (Sidney - 2000):</strong></span> medalha de ouro (400 metros).</span></span></div><div style="text-align: justify;"></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-53014386507684821542010-05-22T08:24:00.000-07:002010-05-22T08:25:22.540-07:00JOHNSON, Magic (EUA, Basquetebol)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxdPrKRvcoERu2vHRFIdxBHZU8Xz0lawRb0rwrHQC8JqILX2UzBmoqWMEWX6OS9i1HnxrS0kLapAX5SJTUuxHSnx8EeVIk_53iw76cy4ekF0e5S5X6cLxTCwXOLqO-Zp9N_uENaVDWi6T7/s1600/MagicJohnson.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxdPrKRvcoERu2vHRFIdxBHZU8Xz0lawRb0rwrHQC8JqILX2UzBmoqWMEWX6OS9i1HnxrS0kLapAX5SJTUuxHSnx8EeVIk_53iw76cy4ekF0e5S5X6cLxTCwXOLqO-Zp9N_uENaVDWi6T7/s400/MagicJohnson.jpg" width="362" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><strong>Magic Johnson exibe orgulhoso a medalha de ouro</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><strong>conquistada </strong></span><span style="color: black;"><strong>pelo <em>Dream Team</em> nos Jogos Olímpicos</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><strong>de Barcelona, em 1992.</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Earvin Johnson Jr. nascido, a 14 de Agosto de 1959, em Lansing, no estado de Michigan (EUA), foi um dos maiores basquetebolistas norte-americanos de todos os tempos e um dos melhores bases da História da NBA.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Desde cedo, que Earvin Johnson começou a revelar o seu enorme talento e as suas extraordinárias aptidões físicas e técnicas para a prática do basquetebol. O apelido de "mágico" pelo qual viria, futuramente, a ser conhecido no mundo do basquetebol foi-lhe atribuído por um jornalista, quando Earvin contava apenas 15 anos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">No campeonato da NCAA (liga universitária norte-americana), em representação da Universidade de <em>Michigan</em>, Magic Johnson rubricou exibições brilhantes, tendo-se sagrado campeão da NCAA.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1979, então com 20 anos, Magic Johnson entrou na célebre liga profissional dos Estados Unidos (NBA), para representar os <em>Lakers</em> de Los Angeles. A 1ª temporada constituiu, para Magic Johnson, o cumprimento de mais uma etapa rumo ao estrelato, pois logo no seu 1º ano como basquetebolista profissional, foi eleito para integrar um dos "cincos iniciais" do <em>All-Star Game</em>, facto inédito, pois era a 1ª vez na História da NBA que um estreante obtinha tal distinção.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Na temporada seguinte, venceu o 1º dos seus 5 títulos da NBA, realizando uma final fantástica contra os <em>76'ers</em> de Filadélfia. Nas épocas seguintes, Magic assumiu-se definitivamente como um dos principais "trunfos" da sua equipa, levando os <em>Lakers</em> a afirmarem-se como a grande equipa da década de 80, sucedendo aos <em>Celtics</em>, do seu rival e amigo, Larry Bird.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">A ligação de Magic Johnson aos <em>Lakers</em> de Los Angeles durou 13 anos, entre 1979 e 1991. Em 11 deles, conseguiu o acesso ao <em>All-Star Game</em>, em 5 épocas conquistou o título da NBA (1980, 1982, 1985, 1987 e 1988), em 3 temporadas foi eleito o melhor jogador da NBA (1987, 1989 e 1990) e em outras tantas, foi considerado o MVP (jogador mais valioso) das finais (1980, 1982 e 1987).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1991, já com 32 anos, mas ainda na plenitude das suas fantásticas capacidades, Magic Johnson chocou o Mundo ao anunciar que era seropositivo. Contudo, até na forma como conseguiu enfrentar e ultrapassar esta terrível doença, Magic mostrou ser um campeão fora de série.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">A comprovar a sua força psicológica, está o facto de ter continuado em competição, sendo, inclusivamente, integrado na selecção olímpica norte-americana que brilhou, como nunca outra selecção o havia feito antes, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Com efeito, Magic Johnson foi uma das "estrelas" do famoso <em>Dream Team</em> que encantou o mundo do basquetebol, na companhia de Larry Bird, John Stockton, Patrick Ewing, Karl Malone, David Robinson, Clyde Drexler, Charles Barkley, Scottie Pippen e Michael Jordan, indiscutivelmente, a maior "constelação de estrelas" que existiu até hoje na História do Basquetebol Olímpico e Mundial.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Após se ter retirado por alguns anos, Magic Johnson regressou ao basquetebol e à sua equipa de sempre, os <em>Lakers</em>, em 1996, mas apenas por breves 5 meses, abandonando, definitivamente, a modalidade que o consagrou à escala planetária, como um dos seus maiores praticantes do século XX. A partir de então, continuou ligado ao desporto, mais concretamente, a acções e campanhas de divulgação/sensibilização, prevenção e combate da SIDA, cuja doença não o impediu de vencer e de continuar a viver, até hoje.</span></div><div style="text-align: justify;"></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-77322731541477580402010-05-08T08:24:00.000-07:002010-05-08T08:25:44.215-07:00Benfica - 2º classificado (Época 1977/78)<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Em 1978, a <em>"Fosforeira Portuguesa - Espinho"</em> voltou a lançar mais uma colecção de carteiras de fósforos, desta vez, com o plantel do Benfica, referente à época de 1977/78. A colecção era constituída por 24 carteiras de fósforos, que traziam as fotografias dos 2 técnicos e dos 22 jogadores do plantel benfiquista, sendo que cada carteira trazia 40 fósforos (amorfos) e custava 9 tostões (90 centavos).</span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis4WmZGQD0iiH0lRKS1KXlp-BxZo5u7LkGe_0JTMPPcXXCIjYbKK44v5tZrxpKo62c0p14qM3dmXeJvhOEjkkdGTjUMyUMoTDbCOihsbyWItim141smb3CgdbBHlTnJGVaGJ5q9qSdwFqB/s1600/carteirasf%C3%B3sforosSLB.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis4WmZGQD0iiH0lRKS1KXlp-BxZo5u7LkGe_0JTMPPcXXCIjYbKK44v5tZrxpKo62c0p14qM3dmXeJvhOEjkkdGTjUMyUMoTDbCOihsbyWItim141smb3CgdbBHlTnJGVaGJ5q9qSdwFqB/s400/carteirasf%C3%B3sforosSLB.png" tt="true" width="327" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><strong>De cima para baixo e da esquerda para a direita: John Mortimore (treinador inglês), Rui Silva (treinador adjunto e preparador físico); Bento (g.r.), José Henriques (g.r.), Fidalgo (g.r.), Bastos Lopes, Humberto Coelho, Eurico, Barros, Alberto, Pietra, Pereirinha, Shéu, Toni, Vítor Martins, Mário Wilson, Celso, Spencer, José Luís, Chalana, Diamantino, Cavungi, Jorge Silva e Nené.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Depois de se ter sagrado campeão nacional durante 3 épocas consecutivas (1974/75, 1975/76 e 1976/77), o Benfica viu interrompida esta série vitoriosa na temporada de 1977/78, não conseguindo conquistar o tão desejado tetracampeonato. O responsável por este facto foi o F.C. Porto que, ao fim de 18 anos de "jejum", voltou a sagrar-se campeão nacional, sob o comando de José Maria Pedroto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Este campeonato foi, aliás, bastante equilibrado e renhido, sendo disputado "palmo a palmo", até à última jornada, por "Dragões" e "Águias". Ambas as equipas terminaram a prova empatadas com 51 pontos cada, porém, o desempate favoreceu os portistas, devido ao seu melhor <em>goal-average</em>.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">A nível futebolístico, a temporada de 1977/78 foi, para o Benfica, uma época para esquecer, apesar da equipa encarnada ter terminado o campeonato sem qualquer derrota. Acontece, no entanto, que acabou por não ganhar qualquer troféu, pois, enquanto o F.C. Porto conquistou o título de campeão nacional, o Sporting venceu a Taça de Portugal, derrotando, numa finalíssima, precisamente o F.C. Porto, por 2-1 (após 1-1 no 1º jogo da final).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Também ao nível das competições europeias de clubes, o Benfica foi eliminado, nos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, pela forte equipa inglesa do Liverpool, a qual viria, aliás, a conquistar o prestigiado troféu.</span></div><div style="text-align: justify;"></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-24721398843477441702010-04-11T06:06:00.000-07:002010-04-11T07:17:49.417-07:00JAIRZINHO (Brasil, Futebol)<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEL4kdwAzeFVWt4O-NBCKFyjVs69z1023NT-NvzAXTWNZBq7Z9RBiNA1byM8T07_Puk4cL7y7fu0zJpv1-lbSn-4n0G_z_IOiIm9AREPkZbbZQeTr7Lmj7ciZdGgZXBpcTGywkbZx9-U4P/s1600/Jairzinho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEL4kdwAzeFVWt4O-NBCKFyjVs69z1023NT-NvzAXTWNZBq7Z9RBiNA1byM8T07_Puk4cL7y7fu0zJpv1-lbSn-4n0G_z_IOiIm9AREPkZbbZQeTr7Lmj7ciZdGgZXBpcTGywkbZx9-U4P/s320/Jairzinho.jpg" width="320" wt="true" /></a></div><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Jair Ventura Filho, nascido a 25 de Dezembro de 1944, em Caxias (Brasil), foi um dos maiores futebolistas brasileiros de todos os tempos e um dos melhores avançados de sempre da História da selecção brasileira, tendo feito parte do célebre "escrete canarinho" que encantou e deslumbrou o mundo do futebol, sagrando-se tricampeão mundial no Campeonato do Mundo do México, em 1970.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Com efeito, Jair, mundialmente conhecido, no meio futebolístico, por Jairzinho, foi uma das principais figuras do Brasil no "Mundial" de 1970, tendo sido um dos vários jogadores brasileiros que ficaram imortalizados na História do Campeonato do Mundo de Futebol. Aliás, essa selecção brasileira do México-70 é considerada, por muitos especialistas, jornalistas, comentadores, treinadores, jogadores e adeptos, como a melhor selecção de sempre dos "Mundiais" de futebol.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Na verdade, Jairzinho foi um autêntico "astro" do futebol mundial do seu tempo, tendo rubricado grandes exibições ao serviço, sobretudo, do Botafogo e do "escrete canarinho". Para além das suas extraordinárias qualidades como futebolista, dotado de uma grande capacidade física, um remate poderoso, velocidade e capacidade técnica acima da média, Jairzinho destacou-se sempre pela regularidade exibicional revelada, nomeadamente, em representação da selecção brasileira.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Na verdade, Jairzinho teve uma passagem brilhante pela selecção "canarinha", possuindo, inclusivamente, 2 recordes notáveis, difíceis de superar e até de igualar. Assim, no que diz respeito à sua presença em jogos da fase final do "Mundial", Jairzinho alinhou em todas as 16 partidas que o Brasil efectuou nas fases finais dos "Mundiais" de Inglaterra-1966 (3 jogos), México-1970 (6 jogos) e Alemanha-1974 (7 jogos), marca esta nunca igualada. Além disso, no "Mundial" do México-1970, Jairzinho marcou golos em todos os 6 jogos que disputou, proeza esta que constitui recorde a nível mundial. Apesar deste feito, o avançado alemão Muller sagrou-se o melhor marcador da competição, com 10 golos, mais 3 que os apontados por Jairzinho.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Quando cedo despontou ao serviço do Botafogo, Jairzinho foi logo considerado o sucessor de Garrincha. Em 1964, com apenas 20 anos, Jairzinho estreou-se na selecção brasileira, tendo ainda durante 2 anos jogado com o seu grande ídolo. Dois anos mais tarde, Jairzinho, então com 22 anos, marcou presença no seu 1º "Mundial", em Inglaterra-1966. Contudo, a campanha realizada pelo "escrete" foi um autêntico fracasso, não conseguindo sequer passar da fase de grupos, ao sofrer duas derrotas, diante de Portugal e da Hungria.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Quatro anos mais tarde, no "Mundial" do México", o Brasil redimiu-se, efectuando uma campanha sensacional, obtendo só vitórias em todos os jogos realizados, conduzindo-o ao título mundial, ao vencer, na final, a Itália, por 4-1 (3º golo da autoria de Jairzinho). Jairzinho foi o marcador de serviço da selecção, com 7 golos, realizando grandes exibições e sendo, naturalmente, uma das principais figuras do Brasil, não ficando a dever nada às restantes "estrelas canarinhas", como Rivelino, Tostão, Gerson, Carlos Alberto e até Pelé.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Posicionado em campo como extremo direito, Jairzinho destacou-se pela sua forma peculiar de jogar, caracterizada por arrancadas fulgurantes e cavalgadas impetuosas pelo lado direito, as quais culminavam com remates fortíssimos e colocados. Por este motivo, Jairzinho ficou justamente celebrizado, no "Mundial" do México de 1970, por "O Furacão da Copa".</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjAg2XeBoDiGYM6jVvy4cLDUD7O9Z8eQhhNW7AHMh8tMqG19T3pWSzjt1CgnWea9sdWLPxkLYxz5VmV247FT5gUpHJ_7NAqqlji8m89pMspGSqZs0VlhaTd001KisfEO1UOaIrnMe0RyND/s1600/equipa_Brasil_1970.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjAg2XeBoDiGYM6jVvy4cLDUD7O9Z8eQhhNW7AHMh8tMqG19T3pWSzjt1CgnWea9sdWLPxkLYxz5VmV247FT5gUpHJ_7NAqqlji8m89pMspGSqZs0VlhaTd001KisfEO1UOaIrnMe0RyND/s400/equipa_Brasil_1970.jpg" width="400" wt="true" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Uma das "equipas-maravilha" do Brasil no "Mundial" do México-1970.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black; font-size: x-small;"><strong>Jairzinho é o 1º jogador em baixo a contar da esquerda.</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Reconhecem-se ainda outros craques brasileiros, como, por exemplo,</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Rivelino, Tostão, Pelé, Carlos Alberto (cap.), Félix (g.r.), entre outros.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><span style="font-family: Times; font-size: large;">Na sua 3ª presença num "Mundial", desta feita, na Alemanha, em 1974, Jairzinho, então com 30 anos, era já um jogador amadurecido e bastante experiente, tendo passado a jogar no meio campo, como médio ofensivo. No entanto, apesar das boas exibições realizadas quer por si, quer pela própria selecção, o Brasil seria afastado da final pela Holanda, tendo de contentar-se com a disputa do jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares, no qual foi derrotado (1-0) pela Polónia.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Em representação do "escrete canarinho", Jairzinho totalizou 87 internacionalizações, tendo marcado 38 golos, 9 dos quais em "Mundiais".</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Ao serviço da selecção brasileira, Jairzinho esteve também presente na MiniCopa de 1972 (Torneio "Independência do Brasil"), em cuja prova também participou Portugal, atingindo a final precisamente com o Brasil. Nessa final bastante disputada e equilibrada entre os dois "países-irmãos", o "escrete canarinho" levou a melhor, vencendo a selecção portuguesa, por 1-0, tendo o golo solitário sido da autoria precisamente de Jairzinho.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Em matéria de conquistas relevantes ao serviço dos clubes por onde passou, Jairzinho venceu vários títulos, dos quais se destacam os seguintes: pelo Botafogo, conquistou a Taça Rio-São Paulo (1966), a Taça do Brasil (1968) e 2 Campeonatos Estaduais do Rio de Janeiro (campeonato "carioca"), em 1967 e 1968; pelo Cruzeiro, conquistou 1 Campeonato Estadual de Minas Gerais (1975) e uma Taça dos Libertadores da América (1976); conquistou ainda 1 Campeonato da Venezuela (1977), pela Portuguesa de Acarígua e 1 Campeonato da Bolívia (1979), pelo Jorge Wilstermann. </span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">À semelhança de muitos outros grandes futebolistas da América do Sul, também Jairzinho foi fortemente assediado por convites tentadores de clubes europeus, acabando, também ele, por não resistir a uma proposta irrecusável do Olympique de Marselha (França). Porém, o jogador brasileiro não teve uma experiência feliz em França, não se tendo adaptado nem ao país, nem ao clube, nem ao estilo do futebol europeu. Jairzinho acabou por ficar pouco tempo em França, não terminando sequer a temporada de 1974/75. Após problemas disciplinares que envolveram o jogador, este regressou ao Brasil, ingressando, na época seguinte, no Cruzeiro de Belo Horizonte.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Jairzinho viria a terminar a sua brilhante carreira, aos 38 anos, novamente no Botafogo, clube onde nasceu e se projectou para o futebol. Porém, ainda antes de "pendurar" as chuteiras no seu clube do "coração", Jairzinho ainda representou clubes de países vizinhos, concretamente, da Venezuela e da Bolívia, tendo jogado, respectivamente, na Portuguesa de Acarígua e no Jorge Wilstermann, ao serviço dos quais se sagrou campeão dos respectivos países.</span><br />
</div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-49169082394617222062010-03-27T05:16:00.000-07:002010-03-27T05:16:48.955-07:00JABBAR, Abdul (EUA, Basquetebol)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5T6NrM0H9SugQNpZLfjP9YrWYq3o9cmG5Ed7-J5VY9prknvs-le4QK2vfz9yPA_-ye-qEKls8rgX4aIJnObInrHRvkRKECB2y5Zue_Y7W7lS4pTDW5TYgREy3VGtBH4sWkUtH2Z7h_8X0/s1600/Jabbar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" nt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5T6NrM0H9SugQNpZLfjP9YrWYq3o9cmG5Ed7-J5VY9prknvs-le4QK2vfz9yPA_-ye-qEKls8rgX4aIJnObInrHRvkRKECB2y5Zue_Y7W7lS4pTDW5TYgREy3VGtBH4sWkUtH2Z7h_8X0/s400/Jabbar.jpg" width="228" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Ferdinand Lewis Alcindor Jr. (nome de baptismo), nascido a 16 de Agosto de 1947, em Nova Iorque, ficou mundialmente conhecido na História do Basquetebol Norte-Americano como Kareem Abdul Jabbar, nome que adoptou quando se converteu ao Islamismo, à semelhança, por exemplo, de Cassius Clay (Mohamed Ali).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Foi já com este novo nome que Jabbar atingiu a fama e a glória, sendo considerado um dos melhores basquetebolistas norte-americanos e mundiais de todos os tempos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">A longa e rica carreira desportiva de Kareem Abdul Jabbar (que chegou a ser o desportista profissional mais bem pago do Mundo) ficou assinalada por inúmeros êxitos e recordes pessoais, dos quais se destacam os seguintes: Atleta mais vezes eleito "Jogador Mais Valioso" (<em>MVP</em>), em 1971, 1972, 1974, 1976, 1977 e 1980; Atleta com mais <em>All-Star Games</em> disputados (1971, 1972, 1973, 1974, 1976, 1977, 1980, 1981, 1984 e 1986); Atleta com mais temporadas realizadas na NBA (20 no total, entre</span><span style="font-family: Times; font-size: large;"> 1969 e 1989); Atleta com mais "contras" efectuados.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Uma das muitas imagens de marca de Kareem, que o tornaram célebre, foi a do lançamento em gancho com arco acentuado (<em>sky hook</em>), técnica "mortífera" para os adversários, que a tornavam ainda mais eficaz devido à sua forte envergadura física (2,16 metros e 98 quilos). Além destas qualidades, Kareem destacava-se, igualmente, pela sua grande habilidade com a bola, rapidez de execução e capacidade de improviso, que culminavam, invariavelmente, com espectaculares lançamentos convertidos em pontos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Da UCLA (Universidade de <em>Los Angeles</em>) e do Basquetebol Universitário, Kareem transitou, em 1969, para a <em>NBA</em> e para os <em>Milwaukee Bucks</em>, onde jogou até 1975, tendo sido campeão da NBA em 1971. A seguir, transferiu-se para os Los Angeles Lakers, onde voltou a ser, por mais duas vezes (1980 e 1982), campeão da NBA e onde viria a terminar, em 1989, com 42 anos, uma carreira ímpar e inigualável, que fez de Abdul-Jabbar uma lenda do basquetebol mundial, tendo sido eleito, em 1996, um dos 50 melhores jogadores de sempre da NBA.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-23236205124807224452010-03-13T10:14:00.000-08:002010-03-13T10:14:50.950-08:00ISO-HOLLO, Volmari (Finlândia, Atletismo)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd1JcunB5T7bwoP64YMwooKRNNqzv1ch6M22ZFKkX3hqNTlkp23DU5NODEmdt0bIjfAv-20gUuJ8mY8BydjeLa7yPsvneH4KapjR3lneEDi2ichkG4_NZZqBQXFIO4qu3VCMLvY6BGzwMm/s1600-h/Iso-Hollo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd1JcunB5T7bwoP64YMwooKRNNqzv1ch6M22ZFKkX3hqNTlkp23DU5NODEmdt0bIjfAv-20gUuJ8mY8BydjeLa7yPsvneH4KapjR3lneEDi2ichkG4_NZZqBQXFIO4qu3VCMLvY6BGzwMm/s400/Iso-Hollo.jpg" vt="true" width="212" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Volmari Iso-Hollo, nascido a 1 de Maio de 1907, na Finlândia, foi um maiores atletas finlandeses de todos os tempos e um dos melhores fundistas mundiais da década de 30 do século XX.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Iso-Hollo entrou para a História do Atletismo Mundial e, em particular, dos Jogos Olímpicos, ao tornar-se no 1º atleta mundial a conquistar duas medalhas de ouro consecutivas na prova de 3000 metros obstáculos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Com efeito, tal façanha foi cometida nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932, e nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. Além da conquista destas duas medalhas de ouro, Iso-Hollo arrecadou mais duas medalhas, uma de prata e outra de bronze, na prova de 10000 metros, respectivamente, nas duas edições dos Jogos de 1932 e 1936.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Ao longo do século XX, sobretudo, durante a 1ª metade do século, o meio fundo e fundo finlandês provou ser, de facto, um dos melhores do Mundo, com o atleta Paavo Nurmi como símbolo máximo de uma grande geração de atletas com especial vocação para as provas de meio-fundo e fundo (3000 metros obstáculos, 5000 metros, 10000 metros, Maratona e corta-mato).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Na década de 30, Volmari Iso-Hollo integrou esse lote de grandes fundistas finlandeses que conquistaram a maior parte das medalhas em disputa nas provas de meio fundo e fundo dos Jogos Olímpicos das décadas de 20 e 30 do século XX.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Só mais tarde, já nos anos 70, voltaria a surgir outro "fenómeno" finlandês, um atleta fantástico de excepcional categoria, chamado Lasse Viren.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">No total das suas duas participações nos Jogos Olímpicos, Iso-Hollo venceu 4 medalhas, duas de ouro na prova de 3000 metros obstáculos, a sua grande especialidade, e mais duas (uma de prata e outra de bronze) na prova da légua, provando, assim, tratar-se de um atleta de extraordinária capacidade físico-atlética.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">A 23 de Junho de 1969, com 62 anos, Volmari Iso-Hollo falecia, deixando de luto o atletismo finlandês, do qual, Iso-Hollo havia sido um dos seus praticantes mais ilustres.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-46282220762095611382010-02-28T03:06:00.000-08:002010-02-28T03:06:10.028-08:00INDURAIN, Miguel (Espanha, Ciclismo)<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw9Q_UsUxGfW5-rXI6t9OL065Z-u3uSCHgOn1eE9FHLhDzW34ndJaD7Rcvrds4IcMhDIdef9cd5Q-nkAv4jNtLUmJByMcM-P4esJGphfH4g8lvC78Ji_ME_uNmDw32tRSqFXxgLWmjA70t/s1600-h/Indurain.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="261" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw9Q_UsUxGfW5-rXI6t9OL065Z-u3uSCHgOn1eE9FHLhDzW34ndJaD7Rcvrds4IcMhDIdef9cd5Q-nkAv4jNtLUmJByMcM-P4esJGphfH4g8lvC78Ji_ME_uNmDw32tRSqFXxgLWmjA70t/s400/Indurain.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Miguel Larraya Indurain, nascido a 16 de Julho de 1964, em Villava, na província espanhola de Navarra, foi o maior ciclista espanhol de todos os tempos e um dos melhores corredores do mundo velocipédico do século XX.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Miguel Indurain foi o 4º ciclista mundial a entrar no lote restrito dos ciclistas que venceram 5 edições da Volta à França, tendo o ciclista espanhol sido o 1º a fazê-lo de forma consecutiva, entre 1991 e 1995. Só alguns anos mais tarde, no início do século XXI, é que o ciclista norte-americano Lance Armstrong ultrapassou aqueles 4 corredores em número de vitórias no <em>Tour</em>, alcançando 7 triunfos consecutivos!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Indurain era uma autêntica "máquina humana", um atleta com extraordinárias capacidades físicas inatas e com excepcionais potencialidades atléticas, que o tornavam, de facto, num ciclista sobredotado do ponto de vista físico-atlético. Tais características, não só inatas mas trabalhadas ao longo de vários anos de treino intenso e exigente, fizeram de Indurain um ciclista completo e quase invencível, sendo um excelente rolador, praticamente imbatível em contra-relógio, mas igualmente um trepador de grande qualidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">De entre os maiores ciclistas mundiais de todos os tempos, Indurain tornou-se no único, até hoje, a alcançar o título olímpico na especialidade de contra-relógio, tendo tal feito sido conquistado nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, precisamente o ano em que o ciclista espanhol "pendurou" a bicicleta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Após se ter sagrado, em 1983, campeão espanhol de amadores, Indurain assumiu, com 21 anos, o profissionalismo, em 1985. Entre esse ano e 1990 (ano em que ficou em 10º lugar no <em>Tour</em>), o ciclista espanhol participou em 6 edições da Volta à França, cumprindo, durante esse período de tempo, uma longa etapa de aprendizagem e de evolução antes da obtenção do seu 1º triunfo na grande corrida francesa, em 1991, ao qual se seguiriam mais 4 triunfos nos 4 anos seguintes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Com efeito, foram 5 anos de completo domínio e de superioridade incontestável, por parte de Indurain, sobre toda a concorrência, na mais importante competição velocipédica mundial. Para tal, não foi alheia a programação e preparação meticulosas daquelas épocas, feitas apenas em função do <em>Tour</em>, tendo Indurain apostado, quase única e exclusivamente, nesta prova, com os resultados que se conhecem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Para além dos 5 triunfos alcançados no <em>Tour </em>e da medalha de ouro conquistada nos Jogos de Atlanta, Indurain foi, igualmente, recordista do Mundo da hora (53,040 km), campeão do Mundo de contra-relógio, na Colômbia, em 1995, obteve duas vitórias consecutivas no <em>Giro</em>, em 1992 e 1993, sendo, ainda, 3º classificado em 1994.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">No fabuloso palmarés desportivo de Indurain, só faltou o triunfo na <em>Vuelta</em> e o título de Campeão do Mundo de estrada, cujas vitórias estiveram, aliás, muito perto de ser alcançadas, já que o ciclista espanhol ficou em 2º lugar na Volta à Espanha, em 1991, e em 2º e 3º lugares, respectivamente, no "Mundial" de Estrada de 1993 e 1991. Induraim também nunca chegou a vencer nenhuma das famosas "clássicas de um dia".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1996, depois de ter falhado aquela que seria a sua 6ª vitória no <em>Tour</em>, ficando em 2º lugar, atrás do ciclista dinamarquês Bjarne Riis, Miguel Indurain decide, aos 32 anos, abandonar o ciclismo, não sem antes, se tornar Campeão Olímpico em Atlanta na especialidade de contra-relógio.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Chegava, assim, ao fim a carreira fantástica de um dos maiores ciclistas mundiais de sempre do século XX e, provavelmente, do melhor desportista espanhol de todos os tempos.</span></div><div style="text-align: justify;"></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-25207208743286382522010-02-16T04:02:00.000-08:002010-02-16T04:02:15.903-08:00HURST, Geoffrey (Inglaterra, Futebol)<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh-F50hpyLAstnhBasoB6Zexe3YF6lRfVJqHCBzoq2XokN38SJs2EpzoFLOu7AcROhhU_X4UrXDI9TiCJiscwuNIyiIkGsDq-b4F9tVd81aDM3k2jUd0tU4J8Am8GwZuv1sHGYshngnMnw/s1600-h/Hurst.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ct="true" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh-F50hpyLAstnhBasoB6Zexe3YF6lRfVJqHCBzoq2XokN38SJs2EpzoFLOu7AcROhhU_X4UrXDI9TiCJiscwuNIyiIkGsDq-b4F9tVd81aDM3k2jUd0tU4J8Am8GwZuv1sHGYshngnMnw/s320/Hurst.jpg" width="295" /></a></div><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Geoffrey Hurst, nascido a 8 de Dezembro de 1941, em Ashter Under Line (Inglaterra), foi um dos grandes avançados do futebol inglês da década de 60, tendo entrado para a História do Campeonato do Mundo de Futebol ao tornar-se no 1º e único jogador até hoje a marcar 3 golos numa final de um "Mundial" de Futebol, mais concretamente, do Campeonato do Mundo de 1966, realizado em Inglaterra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Com efeito, no jogo da final, realizado no Estádio de Wembley, que colocou, frente a frente, a Inglaterra e a Alemanha, Hurst fez um <em>hat-trick</em>, tendo 2 desses 3 golos sido apontados já no prolongamento, após um empate (2-2) no final dos 90 minutos. Estes 2 golos revelar-se-iam decisivos para o desfecho da partida, conduzindo à vitória da Inglaterra, por 4-2 e garantindo a conquista do título de Campeão do Mundo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Esta final de 1966 ficou ainda marcada por uma das maiores polémicas da História dos "Mundiais", mais especificamente, pela dúvida que ainda hoje subsiste, passados quase 44 anos, relativamente à validade do 3º golo da Inglaterra (2º apontado por Hurst) obtido na 1ª parte do prolongamento. Na verdade, por mais que se observe a trajectória da bola, com a maior atenção, através de repetições sucessivas em câmara lenta, não se consegue confirmar, com rigor e clareza, se a bola ultrapassou realmente a linha de baliza alemã.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Apesar de ter realizado apenas 3 jogos nesse "Mundial", Hurst desempenhou um papel decisivo na excelente campanha realizada pela Inglaterra rumo ao título mundial. De facto, antes de apontar os 3 golos na final diante da Alemanha, o avançado inglês já tinha marcado outros 2 golos: um, durante a 1ª fase da competição, diante do México e outro, nos quartos-de-final, diante da Argentina, totalizando, assim, 5 golos em 3 jogos disputados.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Hurst voltaria a marcar presença na edição seguinte do Campeonato do Mundo de 1970, realizado no México. Participou novamente em 3 jogos, tendo, desta vez, apontado apenas um golo, durante a 1ª fase, diante da Roménia.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Ao serviço da selecção inglesa, Hurst contabilizou um total de 49 internacionalizações, tendo marcado 24 golos, o que dá uma excelente média de quase 0,5 golos por jogo. Nas duas edições do "Mundial" em que participou, Hurst marcou 6 golos (1/4 do total) em 6 jogos, à média de 1 golo por jogo.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Geoffrey Hurst era um avançado rápido e bem constituído do ponto de vista físico-atlético, especialmente forte no jogo aéreo e possuidor de um remate fácil com qualquer um dos pés.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Durante 13 anos, mais concretamente, entre 1959 e 1972, Hurst representou o West Ham, ao serviço do qual só lhe faltou conquistar o título de campeão inglês, já que venceu, em 3 anos consecutivos, a Taça de Inglaterra (1964), a Taça das Taças (1965) e a Taça da Liga (em 1966), este último troféu no ano em que se sagrou Campeão do Mundo pela Inglaterra.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Ao serviço do West Ham, clube onde ingressou com apenas 18 anos, Hurst marcou um total de 252 golos em 502 jogos efectuados, o que dá uma bonita média de 0,5 golos por jogo.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1972, prestes a completar 31 anos, Hurst abandonou o famoso clube londrino, ingressando no Stoke City, onde ainda marcaria 37 golos. Na fase descendente da carreira, Hurst ainda se transferiu para o West Bromwich Albion, clube onde viria a encerrar uma carreira de sucesso no futebol inglês, tendo, no seu rico palmarés, apenas ficado a faltar-lhe o título de campeão nacional.</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1998, a Rainha de Inglaterra, Isabel II, armou Geoffrey Hurst Cavaleiro do Império Britânico, como reconhecimento justo pelos serviços prestados ao futebol inglês. Porém, a recordação que perdurará para sempre na memória de Hurst será, sem dúvida nenhuma, o saudoso e mítico Estádio de Wembley (já demolido), em cujo relvado conquistou todos os troféus da sua carreira!</span><br />
<span style="font-family: Times; font-size: large;">Com efeito, Wembley ficará para sempre como o palco eterno dos sonhos deste futebolista imortalizado na História do Futebol Mundial por ser o único, até hoje, a conseguir marcar 3 golos na final de um Campeonato do Mundo!</span><br />
</div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-18294603190377921982010-02-07T10:27:00.000-08:002010-02-07T10:27:29.886-08:00HOLYFIELD, Evander (EUA, Boxe)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPxirfn7R9kQP3wl6ksNJVNKatZ64-dIvaqszoOYBN41BBx60CMeRjrkGzpsvkV81NeyCxCn0Gndh2DFPAc0ugIwzOxbXXEMY8pBkc42zFiew_6pppQwvGMR6630lN10Ss3w2oiq12Y_jB/s1600-h/Holyfield.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPxirfn7R9kQP3wl6ksNJVNKatZ64-dIvaqszoOYBN41BBx60CMeRjrkGzpsvkV81NeyCxCn0Gndh2DFPAc0ugIwzOxbXXEMY8pBkc42zFiew_6pppQwvGMR6630lN10Ss3w2oiq12Y_jB/s400/Holyfield.jpg" width="182" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Evander Holyfield, nascido a 19 de Outubro de 1962, nos EUA, pertence à galeria restrita dos maiores pugilistas norte-americanos e mundiais de todos os tempos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Depois de ter conquistado a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, Holyfield, então prestes a completar 22 anos, iniciou uma carreira de sucesso como pugilista profissional, que o levou a ser campeão do Mundo de pesos-pesados, pela 1ª vez, em 1990, quando derrotou, por KO, Buster Douglas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">A partir desse momento, Holyfield somou uma série de perdas e recuperações do respectivo título, que o mantiveram por mais de uma década no topo da modalidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1992, Holyfield perdeu o ceptro para Riddick Bowe, voltando a recuperá-lo, perante o mesmo adversário, no ano seguinte. Porém, em 1994, voltou a ser destronado, desta vez por Michael Moorer.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Iniciam-se, depois, uma série de confrontos históricos com Mike Tyson. Em Novembro de 1996, Holyfield vence o seu grande rival por KO e sagra-se de novo campeão. A seguir, tem lugar o célebre combate em que Tyson, desesperado e de cabeça perdida, morde e arranca um pedaço da orelha de Holyfield, num acesso de raiva, sendo imediatamente desqualificado do combate.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Até aos 40 anos, Holyfield continuou a perder e a ganhar combates, a ceder, a recuperar e a manter títulos, nas várias federações que regem o profisssionalismo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">No final da sua longa e brilhante carreira, Evander Holyfield apresentava um saldo de 42 combates, com apenas 5 derrotas e 37 vitórias, das quais 25 obtidas por KO.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-42574529380149120272010-01-24T03:57:00.000-08:002010-01-24T03:59:42.450-08:00HINES, Jim (EUA, Atletismo)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcsAjySn3FTQU0aS6kNoNZytpTHsjNCKZAiP8Im5wJtZUSYruMD4kIFZ4UBC65dfnykL2eWwsZg11B2R1REl7lWmcQapE_vON-YvTiKJ4Lvbs7mnlp0zQrsClggf2N85z43u8heaMxqq93/s1600-h/Hines.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" mt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcsAjySn3FTQU0aS6kNoNZytpTHsjNCKZAiP8Im5wJtZUSYruMD4kIFZ4UBC65dfnykL2eWwsZg11B2R1REl7lWmcQapE_vON-YvTiKJ4Lvbs7mnlp0zQrsClggf2N85z43u8heaMxqq93/s320/Hines.jpg" width="250" /></a><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">James Hines, nascido a 10 de Setembro de 1946, em Dumas (EUA), foi um dos maiores velocistas norte-americanos de todos os tempos e um dos melhores de sempre a nível mundial, tendo sido detentor, durante 15 anos, do recorde do mundo dos 100 metros.</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Jim Hines tornou-se, durante os Jogos Olímpicos de 1968, realizados na Cidade do México, no primeiro atleta a correr os 100 metros, de forma regulamentar e com cronometragem electrónica, abaixo dos 10 segundos.</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Na final da prova dos 100 metros, Jim Hines tinha como adversário principal o seu compatriota Charlie Greene, que havia vencido Hines em 8 das 12 corridas de 100 metros disputadas anteriormente entre os dois.</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Porém, na final do hectómetro dos Jogos de 1968, graças a uma partida fulgurante dos blocos (a melhor da sua carreira), Hines embalou para uma vitória indiscutível sobre o seu rival norte-americano, estabelecendo um novo recorde mundial, com a marca de 9,95 segundos. Atrás de Hines, e à frente de Charlie Greene acabaria por ficar o Jamaicano Lennox Miller, com o tempo de 10 segundos.</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Só para se ficar com uma pequena ideia da qualidade dos resultados obtidos nestes Jogos de 1968, registe-se que, pela 1ª vez na história de uma grande competição mundial de atletismo, um atleta, mais concretamente, Heinz Erbstosser (ex-RDA) correu uma eliminatória dos 100 metros em 10,20 segundos e, mesmo assim, não conseguiu a qualificação para as meias-finais da prova.</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">A juntar à medalha de ouro conquistada no hectómetro, Hines viria a alcançar, pouco tempo depois, a 2ª medalha de ouro, desta vez, na estafeta de 4x100 metros.</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">A marca de 9,95 segundos obtida por Jim Hines apenas viria a ser superada 15 anos mais tarde, pelo também norte-americano Calvin Smith, a 3 de Junho de 1983, com o tempo de 9,93 segundos, numa prova igualmente disputada em altitude.</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">À semelhança do ocorrido 4 anos antes, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, com outro compatriota seu, no caso Bob Hayes, também Jim Hines abandonou pouco tempo depois o atletismo, assinando um contrato, como profissional, com uma equipa de futebol americano, os <em>Miami Dolphins</em>. </span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-68747265032718823622010-01-10T09:51:00.000-08:002010-01-10T09:51:58.531-08:00HINAULT, Bernard (França, Ciclismo)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5zAX8Q_QG-mYTDdByFtCN6YHdIK7k706M76A5dyBOdem8EL5Y7v8BRgOaFAmd9Mn7HWG5xd1SEg3cLnFYiQqgKbDB3flJGzwZmZAPb8CygVOiWu9lBTdeIU6BklG2f0zY55rmFkbnUmjQ/s1600-h/Hinault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5zAX8Q_QG-mYTDdByFtCN6YHdIK7k706M76A5dyBOdem8EL5Y7v8BRgOaFAmd9Mn7HWG5xd1SEg3cLnFYiQqgKbDB3flJGzwZmZAPb8CygVOiWu9lBTdeIU6BklG2f0zY55rmFkbnUmjQ/s400/Hinault.jpg" /></a><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Bernard Hinault, nascido a 14 de Novembro de 1954, em Yiffiniac (Bretanha), foi um dos maiores ciclistas franceses de todos os tempos e um dos melhores corredores mundiais do século XX.</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Bernard Hinault tornou-se no 3º ciclista mundial (2º francês), depois de Jacques Anquetil (França) e Eddy Merckx (Bélgica) a vencer, por 5 vezes, a Volta à França, num total de 9 participações no <em>Tour</em> (entre 1978 e 1986).</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Bernard Hinault é, aliás, um dos ciclistas que possui um dos melhores "palmarés" da História do <em>Tour</em>, senão vejamos: além dos 5 triunfos na prova (só o americano Lance Armstrong tem mais vitórias, 7 no total), Hinault vestiu a <em>maillot jaune</em> durante 78 dias (2º ciclista que andou mais dias de amarelo, atrás de Merckx, com 96); venceu 7 etapas numa mesma edição (1979) do <em>Tour </em>(apenas 4 ciclistas venceram 8 etapas numa só edição); venceu 28 etapas (2º ciclista com maior número de etapas ganhas na prova, atrás de Merckx, com 34).</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Bernard Hinault venceu, por 10 vezes, as 3 "Voltas" mais importantes do calendário velocipédico mundial: 5 triunfos no <em>Tour</em> (1978, 1979, 1981, 1982 e 1985), 3 triunfos no <em>Giro</em> (1980, 1982 e 1985) e 2 triunfos na <em>Vuelta </em>(1978 e 1983). </span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Em 1984 e 1986, Hinault foi 2º classificado no <em>Tour</em>, ficando, portanto, apenas por duas vezes, fora do pódio, em 9 presenças, facto este que demonstra, de forma indiscutível, a sua enorme apetência e vocação para a mais dura e importante prova do ciclismo mundial.</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Como se pode também verificar, Hinault conseguiu a proeza de vencer a Volta à França e a Volta à Itália duas vezes no mesmo ano (1982 e 1985). O ciclista francês foi, ainda, Campeão do Mundo de Estrada, em 1980 (Sallanche, França) e conquistou o 3º lugar em 1981 (Praga, ex-Checoslováquia).</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Bernard Hinault era, de facto, um ciclista completo e de uma regularidade impressionante, tipo "todo-o-terreno", sendo tão bom rolador, como trepador ou contra-relogista. Na verdade, foi a grande capacidade revelada, em provas por etapas, na montanha e, sobretudo, no contra-relógio, que fizeram de Hinault um dos maiores ciclistas de todos os tempos, pertencendo ao grupo restrito (<em>top five</em>), dos melhores corredores de sempre, na companhia de Eddy Merckx, Lance Armstrong, Jacques Anquetil e Miguel Indurain (Espanha).</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Ao longo de uma carreira profissional que durou 12 anos, e na qual ganhou tudo o que havia para ganhar, no que diz respeito a todo o tipo de provas velocipédicas, incluindo as "clássicas de um dia" (por exemplo, Paris-Roubaix, Volta à Lombardia, Volta à Flandres, Milão-San Remo), Hinault alcançou um total de 250 vitórias!</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Em Novembro de 1986, então com 32 anos, Bernard Hinault deu por encerrada uma brilhante carreira de ciclista, porém, não se desligou do ciclismo, pois passou a integrar os quadros da organização da Volta à França, a sua prova de eleição e a "menina dos seus olhos"!</span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-31134884919612958992009-12-29T09:14:00.000-08:002009-12-29T11:30:52.320-08:00F.C. Porto - Campeão Nacional (Época 1977/78)<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Em 1978, a "Fosforeira Portuguesa - Espinho" lançou mais uma das suas bonitas colecções de carteiras de fósforos, desta vez, em homenagem ao F.C. Porto, para comemorar a conquista do título de campeão nacional da 1ª divisão, referente à época de 1977/78.</span><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Esta colecção era constituída por 24 carteiras de fósforos (com as fotografias dos técnicos e jogadores do plantel portista), as quais vinham dentro de uma caixa de plástico transparente. Cada carteira trazia 40 fósforos (amorfos) e custava 9 tostões (90 centavos). Contudo, as carteiras não se vendiam avulso, como facilmente se compreende, pois apenas fazia sentido adquirir a colecção completa.</span><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXCVres_x3Ra4GQ6hRg9vTYWMiO546Pg9ngEvXHddnrwnm63jQFeHxTjjiykbEpJLTbbZsn3W-rG5yZjfrLy00BsYQVrPCWR4dYHMJzJdHfuV3mXe10MApCuVVn2Y6_uRKujJTaFapPXk9/s1600-h/F.C.Porto_77-78.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXCVres_x3Ra4GQ6hRg9vTYWMiO546Pg9ngEvXHddnrwnm63jQFeHxTjjiykbEpJLTbbZsn3W-rG5yZjfrLy00BsYQVrPCWR4dYHMJzJdHfuV3mXe10MApCuVVn2Y6_uRKujJTaFapPXk9/s400/F.C.Porto_77-78.jpg" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwdbwBSg2T_612aKrd2ZPHGStYu8sZUJGI4IPX60YLMZfVuWJIdlDFPWWzqePoj6LtquOEkCrruQ44zf3rF06dx9zRFbsKBEM56_4loTDalH6Hdd8g7TUb7EHzgzntOeRyhMxMcC2eDSo9/s1600-h/F.C.Porto_77-78_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwdbwBSg2T_612aKrd2ZPHGStYu8sZUJGI4IPX60YLMZfVuWJIdlDFPWWzqePoj6LtquOEkCrruQ44zf3rF06dx9zRFbsKBEM56_4loTDalH6Hdd8g7TUb7EHzgzntOeRyhMxMcC2eDSo9/s400/F.C.Porto_77-78_2.jpg" /></a><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Times;"><strong>De cima para baixo e da esquerda para a direita:</strong> Taí, Teixeira II (Teixeirinha), Rodolfo, Octávio, Celso, Gonzalez, Gomes, Duda, Seninho, Vital, Toninho Metralha e Ademir.</span><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Times;">José Maria Pedroto (treinador principal), António Morais (treinador adjunto), Hernâni Gonçalves (preparador físico), Oliveira, Fonseca (g.r.), Torres (g.r.), Rui (g.r.), Gabriel, Simões, Freitas, Teixeira I e Murça.</span><br />
</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Ao fim de uns longos e dolorosos 18 anos de jejum (entre 1960 e 1977, inclusivé), o F.C. Porto voltava a sagrar-se campeão nacional de futebol, sob o comando do carismático "mestre", José Maria Pedroto (1928-1985), popularmente e carinhosamente apelidado de "Zé do boné".</span><br />
</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Finalmente, o F.C. Porto lograva ultrapassar e vencer aquele traumatizante e complexo obstáculo, que constituía uma espécie de fraqueza e de inibição da equipa portista, sempre que esta tinha de atravessar a Ponte da Arrábida, rumo a Lisboa, para defrontar os seus rivais da capital (Benfica e Sporting).</span><br />
</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Times; font-size: large;">Com efeito, este complexo ameaçava eternizar-se, pois desde a longínqua época de 1958/59 (ano em que a equipa portista se havia sagrado, pela última vez, campeã nacional) que o F.C. Porto ambicionava conquistar novamente o tão saboroso título de campeão nacional. Esse dia de glória e de felicidade chegou por fim, passados 18 anos. E diga-se, de passagem, que foi um título "arrancado a ferros" e disputado até ao último instante, pois tudo se decidiu na última jornada, tendo o F.C. Porto e o Benfica terminado o campeonato com os mesmos pontos (51), com os portistas a desempatarem a seu favor, devido ao maior <em>goal-average</em>.</span><br />
</div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-5106814205664042372009-12-13T06:36:00.000-08:002009-12-13T07:47:12.456-08:00HILL, Graham (Inglaterra, Fórmula 1)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbLskYd-liHRyRFx-BiMcPVj5bVpssBwwWswOgfrB-5SfMeh3i6mrhgVUxOfBzpkfbcor6TWAYqxI5qWmRs1OmOe33D-Dshl_YA9npUWv9_oov18ZQvkHB9PgMeQYAIpOottOMMLPLfBe3/s1600-h/Graham+Hill.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 154px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5414743580193014194" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbLskYd-liHRyRFx-BiMcPVj5bVpssBwwWswOgfrB-5SfMeh3i6mrhgVUxOfBzpkfbcor6TWAYqxI5qWmRs1OmOe33D-Dshl_YA9npUWv9_oov18ZQvkHB9PgMeQYAIpOottOMMLPLfBe3/s400/Graham+Hill.jpg" /></a> <div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Norman Graham Hill, nascido a 15 de Fevereiro de 1929, em Hampstead (Inglaterra), foi um dos maiores pilotos ingleses de Fórmula 1 de todos os tempos e um dos grandes pilotos mundiais do século XX.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Graham Hill começou a correr aos 24 anos de idade e, desde logo, mostrou ser um piloto com talento para as corridas, aliando um estilo calculista a um grande sentido de oportunidade, só arriscando pela certa.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Graham Hill era igualmente um piloto alegre, simpático e sempre bem disposto, com uma forma muito própria de estar na vida, cujas características, aliadas a uma imagem bem cuidada e até charmosa, ao estilo de um galã do cinema (o seu bigode fazia lembrar o de Errol Flynn), fizeram dele um dos mais populares pilotos mundiais da sua época.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Graham Hill estreou-se, na Fórmula 1, em 1958, ao volante de um Lotus, após ter conseguido convencer Colin Chapman a dar-lhe o lugar na equipa, quase sem o conhecer.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Dois anos mais tarde, em 1960, Hill sagra-se, pela 1ª vez, Campeão do Mundo de Fórmula 1, ao volante de um BRM. Hill voltaria a conquistar um novo título de Campeão do Mundo, em 1968, desta vez ao volante de um Lotus, na sua 2ª passagem por esta equipa, quando já contava 39 anos de idade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Graham Hill correu na Fórmula1 ao longo de 18 épocas, mais concretamente, entre 1958 e 1975. Durante este longo periodo de tempo, Hill disputou um total de 176 grandes prémios, tendo vencido 14 deles. Acumulou um total de 289 pontos, obteve 13 <em>pole-positions</em> e 10 melhores voltas. Em 18 temporadas, Hill correu por 5 equipas diferentes: duas vezes pela Lotus (1958 e 1959; entre 1967 e 1970); pela BRM (entre 1960 e 1966); pela Brabham (1971 e 1972); pela Shadow (1973); pela Lola (1974 e 1975).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Na História da Fórmula 1, nenhuma dinastia teve tanto sucesso como os Hill (com 3 títulos mundiais), já que, para além do pai (Graham) se ter sagrado bi-campeão do mundo (1962 e 1968), também o seu filho (Damon) arrecadou o ceptro máximo em 1996. Ambos eram pilotos cautelosos, que arriscavam pouco em pista, tendo ganho relativamente poucos grandes prémios (Graham venceu 14 em 176 e Damon venceu 22 em 122), porém tal não impediu que tivessem sido 3 vezes campeões do mundo!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">A 29 de Novembro de 1975, aos 46 anos, Graham Hill viria a falecer vítima de um acidente de aviação, quando o avião privado que pilotava se despenhou, numa noite de nevoeiro, num campo de golfe, em Arkley.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">O mundo da Fórmula 1 voltava a ficar ensombrado por mais um trágico acidente, enlutando a Inglaterra e o automobilismo mundial, desta vez, devido a um acidente, não na pista, mas no ar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Na foto em cima, podemos ver o pai Graham com o filho Damon ao colo. Infelizmente, o pai faleceu quando o filho contava apenas 15 anos, não chegando, portanto, a ter a felicidade e o prazer de ver Damon correr e ser, tal como ele, campeão do mundo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;"></span> </div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-68566323175574438922009-12-07T10:43:00.000-08:002009-12-07T15:03:14.058-08:00HIERRO, Fernando (Espanha, Futebol)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidb1A6cOCCGkEOOukitDF7PabgZStBNKsm_vqrJ4WcZgMHltC5TifrGFDiaNDgW0nD3r9ktCBHjWVYPGvH3zzMgHqhtME_zR1GigL2nTkxNDKcrJ6SLRSQRLrtmN_2tHm6vdShz2obys9r/s1600-h/Hierro0001.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 205px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5412630643754571746" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidb1A6cOCCGkEOOukitDF7PabgZStBNKsm_vqrJ4WcZgMHltC5TifrGFDiaNDgW0nD3r9ktCBHjWVYPGvH3zzMgHqhtME_zR1GigL2nTkxNDKcrJ6SLRSQRLrtmN_2tHm6vdShz2obys9r/s400/Hierro0001.jpg" /></a> <div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Fernando Ruíz Hierro, nascido a 23 de Março de 1968, em Vélez (Málaga), foi um dos maiores defesas centrais espanhóis de todos os tempos e um dos melhores da década de 90 a nível mundial, sendo uma das figuras históricas do Real Madrid e da selecção espanhola.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Após ter iniciado a sua carreira de jogador profissonal no Valladolid, Fernando Hierro ingressou no Real Madrid com 20 anos, no início da época de 1988/89, tendo representado o clube madrileno durante 14 temporadas consecutivas.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Ao longo de quase década e meia, Hierro, dotado de uma forte personalidade e de um grande carisma, tornou-se, não apenas no "patrão" da defesa <em>merengue </em>e num líder, dentro e fora do campo, mas também num autêntico símbolo do Real Madrid.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Em representação da Selecção de Espanha, Hierro revelou-se, desde logo, um dos seus melhores jogadores, assumindo-se como titular indiscutível da defesa espanhola ao longo de 13 anos, entre 1989 e 2002. Durante este período de tempo, Hierro participou consecutivamente em 5 grandes competições internacionais a nível de selecções, tendo estado presente em 3 fases finais do Campeonato do Mundo de Futebol, em 1994 (nos EUA), em 1998 (em França) e em 2002 (na Coreia/Japão) e em 2 fases finais do Campeonato da Europa de Futebol, em 1996 (em Inglaterra) e 2000 (na Bélgica/Holanda).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Em 2003, Hierro, então com 35 anos, abandona o Real Madrid, pondo fim a uma longa e forte ligação de 14 anos e encerrando, simultaneamente, uma brilhante carreira, durante a qual ganhou tudo o que havia para ganhar a nível de clubes, conquistando um total de 16 (!) troféus: 5 Campeonatos de Espanha (1990, 1995, 1997, 2001 e 2003), uma Taça de Espanha/Taça do "Rei" (1993), 4 Supertaças de Espanha (1990, 1993, 1997 e 2001), 3 Ligas dos Campeões (1998, 2000 e 2002), duas Taças Intercontinentais (1998 e 2002) e uma Supertaça Europeia (2002).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Ao serviço da Selecção de Espanha, Hierro totalizou 89 partidas, o que faz dele o 3º jogador espanhol mais internacional de sempre, apenas atrás do guarda-redes Zubizarreta e do seu antigo companheiro de equipa e avançado do Real Madrid, Raúl. Relativamente ao número de golos marcados, Hierro, com 29 golos (marca notável para um defesa!), ocupa o 2º lugar na lista dos melhores marcadores de sempre da Espanha, igualmente atrás de Raúl.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Com efeito, apesar de jogar em terrenos recuados, Hierro foi sempre um defesa que marcava muitos golos, indo à grande área adversária para finalizar, em lances de bola parada (especialista na marcação de grandes penalidades e de livres directos), na sequência de pontapés de canto, ou, inclusivamente, através de lances de bola corrida e de remates de fora da área, mostrando o seu enorme sentido de oportunidade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">A título de curiosidade, refira-se, por exemplo, o registo obtido por Hierro na época de 1991/92, na qual apontou, nada mais nada menos que 21 golos na liga espanhola!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Quando abandonou o Real Madrid em 2003, Hierro tinha já reservado, para si próprio, um lugar de relevo na História do maior clube espanhol e um dos maiores do Mundo. Aliás, reforçando o que afirmámos logo ao início, Hierro é, inclusivamente, considerado por muitos agentes e especialistas do fenómeno futebolístico (comentadores/analistas, jornalistas, técnicos, jogadores, etc.) o melhor defesa central do futebol espanhol do último quarto do século XX. Diga-se de passagem, com toda a justiça, acrescentamos nós.</span></div><div align="justify"> </div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-9344775922922515152009-11-08T11:20:00.000-08:002009-11-08T13:52:10.483-08:00HAYES, Bob (EUA, Atletismo)<span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfG0W6hIln79psoQgg3D3QGKbh7sowSh2VqDV_Me7fj1ic2Wa7eMHyjWW6dvV3DIw8IP3D6cvLXaAS2_8e2_J9CWI575tvk_y5AQoStluk2v7Li1y8Ei3pAlI59vAwHaQuzbbcgS3cRTBl/s1600-h/Hayes0001.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 194px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401830396454856754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfG0W6hIln79psoQgg3D3QGKbh7sowSh2VqDV_Me7fj1ic2Wa7eMHyjWW6dvV3DIw8IP3D6cvLXaAS2_8e2_J9CWI575tvk_y5AQoStluk2v7Li1y8Ei3pAlI59vAwHaQuzbbcgS3cRTBl/s400/Hayes0001.jpg" /></a> <div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Robert "Bob" Hayes, nascido a 20 de Dezembro de 1942, em Jacksonville (EUA), foi um dos maiores velocistas norte-americanos de todos os tempos e um dos melhores de sempre da História do Atletismo Mundial.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Em 1964, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Bob Hayes foi bicampeão olímpico, conquistando a medalha de ouro na prova de 100 metros e na estafeta de 4x100 metros. Na verdade, Bob Hayes foi uma espécie de "furacão" que passou pela pista do Estádio Olímpico de Tóquio, pois obteve, na final do hectómetro, um dos triunfos mais expressivos de sempre na distância.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Aliás, os Jogos Olímpicos de 1964 constituíram para Bob Hayes a sua primeira e única presença numa grande competição internacional. Contudo, </span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Hayes não era propriamente um atleta desconhecido quando chegou aos Jogos de Tóquio, antes pelo contrário, apresentando já um currículo notável.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Com efeito, nas 62 vezes em que tinha corrido os 100 metros, só por duas vezes o atleta norte-americano havia sido derrotado e, em ambas, tal ocorreu quando regressava à competição após recuperação de lesões.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Ao longo da sua carreira, Bob Hayes correu 9 vezes em pista coberta e em 8 delas bateu o recorde do mundo. Também em pista ao ar livre, Hayes bateu por 9 vezes o máximo mundial.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Bob Hayes era, naturalmente, o grande favorito ao triunfo na final do hectómetro e logo nas eliminatórias tratou de provar isso mesmo. O primeiro grande desempenho do atleta norte-americano teve lugar na meia-final dos 100 metros, onde atingiu a marca de 9,90 segundos, embora beneficiando de vento anti-regulamentar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Na final dos 100 metros, Bob Hayes teve uma saída fulgurante dos blocos, sendo que, a meio da prova, registava já uma vantagem de um metro sobre os adversários mais fortes e, até ao final, conseguiu duplicar esse avanço, alcançando o tempo de 10 segundos, algo de excepcional para a época e atendendo às condições da pista, que era ainda de piso natural (terra batida).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">A acrescentar à medalha de ouro conquistada nos 100 metros, seguir-se-ia uma nova medalha de ouro, agora na estafeta de 4x100 metros. Escolhido para efectuar o último percurso da equipa norte-americana na estafeta, Bob Hayes recebeu o testemunho para os últimos 100 metros quando a sua equipa se encontrava em 5º lugar, com uma desvantagem de 3 metros para a equipa da França que ia à frente. Porém, 25 metros depois, Bob Hayes já se encontrava na frente da corrida, vindo a cortar a meta em 1º lugar e conquistando, assim, a sua 2ª medalha de ouro. O atleta norte-americano acabava de correr o hectómetro lançado em 8,90 segundos, o que levou os Estados Unidos a alcançarem um novo máximo mundial, com a fantástica marca de 39 segundos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Após os Jogos e de regresso aos Estados Unidos, Bob Hayes decidiu mudar de vida, abandonando o atletismo que, naquela época, era ainda um desporto amador, e aceitando um convite tentador de uma equipa de futebol americano, os célebres <em>Dallas Cowboys</em>. Bob Hayes iniciava, assim, uma nova etapa na sua vida desportiva, na qual acabaria por se tornar num dos melhores jogadores da História do Futebol Americano, sendo eleito, por duas vezes, o melhor jogador da liga profissional norte-americana.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Depois de abandonar o desporto, Bob Hayes viu-se envolvido numa série de problemas relacionados com o mundo da droga, o que o levou, inclusivamente, a passar ano e meio na prisão. Bob Hayes viria a falecer a 18 de Setembro de 2002, a 2 meses de completar 60 anos. Chegava, assim, ao fim a vida de um dos maiores atletas e desportistas norte-americanos do século XX, que ficou na História de dois dos mais importantes desportos da América: O atletismo e o futebol americano.</span></div><div align="justify"> </div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-57555614995543484652009-11-01T03:07:00.000-08:002009-11-02T06:40:04.893-08:00HARY, Armin (Alemanha, Atletismo)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjynbKhoqgc1tR383utStJzZXIMsPLiV0zJmCtVRXPN5T2X5pyy5sckaMIHV1CE8WudPwhB_74kJb8PgWg8HbH_jgfetRv4KlCTI-KPJXKO6gkvwucWBoEm5aFxg7P7ZkNUj5I3RxX8A3RN/s1600-h/Hary0001.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 220px; DISPLAY: block; HEIGHT: 285px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399099228433203314" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjynbKhoqgc1tR383utStJzZXIMsPLiV0zJmCtVRXPN5T2X5pyy5sckaMIHV1CE8WudPwhB_74kJb8PgWg8HbH_jgfetRv4KlCTI-KPJXKO6gkvwucWBoEm5aFxg7P7ZkNUj5I3RxX8A3RN/s400/Hary0001.jpg" /></a> <div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Armin Hary, nascido a 22 de Março de 1937, em Quierschied, na Alemanha, foi o maior velocista alemão de todos os tempos e um dos melhores do Mundo da década de 60, tendo sido o 1º atleta alemão a ganhar uma medalha de ouro olímpica numa prova de velocidade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Com efeito, nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, Hary, já então recordista mundial, conquistou duas medalhas de ouro, a 1ª na prova de 100 metros e a 2ª na estafeta de 4x100 metros.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Em Roma, Hary tornou-se no 1º atleta não anglófono a triunfar no hectómetro, tendo nesta prova obtido o tempo de 10,2 segundos, superando um recorde olímpico que já vigorava há 28 anos, desde os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Na final dos 100 metros, Hary venceu o norte-americano David Sime e o inglês Peter Radford, confirmando, assim, as excelentes indicações que dera antes dos Jogos e que o cotavam já como um dos maiores velocistas de todos os tempos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Na verdade, antes da conquista do título olímpico do hectómetro, Hary já entrara para a História do Atletismo Mundial, ao ser o 1º atleta a cobrir, por duas vezes, os 100 metros, em 10 segundos. Tal feito ocorreu a 21 de Junho de 1960, no <em>meeting</em> de Zurique (Suíça), pouco tempo antes dos Jogos de Roma.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Como curiosidade, refira-se que Hary era treinador de si próprio e uma das características que notabilizaram o velocista germânico foi o seu tempo de reacção ao tiro de partida e as consequentes arrancadas fulgurantes dos blocos que muitos consideravam ilegal.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Pouco depois dos Jogos Olímpicos de Roma, na sequência de um acidente de automóvel, Hary lesionou-se gravemente num joelho, tendo mesmo de abandonar o atletismo. Terminava, assim, de forma precoce e abrupta, uma carreira até aí sensacional e que ainda muito prometia. Mas, de facto, a História do Desporto está repleta de casos infelizes como este, caminhando o sucesso, a glória e a felicidade lado a lado com o fracasso, a tragédia e o infortúnio.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Mais tarde, em 1980, Hary viu-se envolvido numa burla gigantesca relacionada com apostas ilegais ao jogo, sendo inclusivamente preso e cumprindo 3 anos de cadeia. Viria a falecer a 21 de Março de 2002, um dia antes de completar 65 anos. Para a História dos Jogos Olímpicos e do Atletismo Mundial, Hary permanecerá como um dos seus maiores velocistas de sempre.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;"></span></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-46003650533782694382009-10-24T08:29:00.000-07:002009-10-25T10:05:39.824-07:00HAGI, Gheorghe (Roménia, Futebol)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFl2iQf68pmz7E9g9f93-EUAao48T6loKInQFAP_sbpG7V9MGGIZWOOMVup6L-YzheMk4PRVRNYtt2ug3BpGhUNqX7Ynib1d4S2c20vLt5nyuUxZ0gLGfluAMxgVggFuwoNQMFY0_2K6X7/s1600-h/Hagi0001.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 229px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396208508754500882" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFl2iQf68pmz7E9g9f93-EUAao48T6loKInQFAP_sbpG7V9MGGIZWOOMVup6L-YzheMk4PRVRNYtt2ug3BpGhUNqX7Ynib1d4S2c20vLt5nyuUxZ0gLGfluAMxgVggFuwoNQMFY0_2K6X7/s400/Hagi0001.jpg" /></a> <div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:times new roman;">Gheorghe Hagi, nascido a 5 de F</span><span style="font-family:times new roman;">evereiro de 1965, em Sacele, povoação da província da Valáquia (Roménia), é considerado o maior futebolista romeno de todos os tempos, tendo ficado para sempre imortalizado como o "Maradona dos Cárpatos".</span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Com efeito, Hagi foi um médio ofensivo de grande talento que ficou na História do futebol mundial pelas suas enormes qualidades técnicas, das quais se destacavam um fabuloso e "mágico" pé esquerdo, os passes milimétricos a rasgar as defesas contrárias e a desmarcar os seus colegas, a arte de marcar na conversão de livres directos e a extraordinária visão de jogo. Estas qualidades e atributos granjearam-lhe o estatuto de melhor futebolista romeno do século XX, o mais genial, virtuoso e talentoso jogador que a Roménia produziu até hoje.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Hagi iniciou a sua carreira de futebolista, em 1982/83, no modesto Farul Constanza, seguindo-se o Sportul Studentescu, onde jogou durante 3 épocas, em 1983/84, 1984/85 e 1985/86, e ao serviço do qual começou a dar nas vistas e a mostrar todas as suas potencialidades. No Sportul, Hagi sagrou-se melhor marcador do campeonato romeno em duas épocas consecutivas, em 1984/85, com 20 golos, e em 1985/86, com 31 golos. No final da 3ª temporada, Hagi, então com apenas 21 anos, transferiu-se para o poderoso Steaua de Bucareste, o maior clube da Roménia, apoiado pelo exército e pelo governo romenos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Ao serviço do Steaua, onde esteve durante 4 épocas, entre 1986/87 e 1989/90, Hagi conquistou 4 campeonatos romenos consecutivos e igual número de Taças da Roménia. Logo na sua 1ª época ao serviço do Steaua, Hagi conquistou, em 1986, a Supertaça Europeia. Hagi foi, ainda, finalista vencido da Taça dos Campeões Europeus, em 1989, tendo a equipa romena sido derrotada inapelavelmente pelo fortíssimo AC Milan, por um concludente 4-0.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Com toda a naturalidade, fruto das suas excelentes exibições ao serviço do Steaua, Hagi começou a ser assediado pelos grandes clubes da Europa, nomeadamente, de Espanha, através do Real Madrid e do Barcelona, clubes onde, aliás, viria a jogar, após abandonar o futebol romeno, no final da época de 1989/90.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman;">Assim, não espantou que Hagi ingressasse no Real Madrid na época seguinte, tendo aí permanecido durante duas épocas (1990/91 e 1991/92). Pela 1ª vez na sua carreira, Hagi não teve sucesso num clube e, de facto, os 2 anos passados em Madrid foram para esquecer, pois o jogador romeno nunca conseguiu adaptar-se nem ao clube nem à cidade, realizando exibições irregulares, não conseguindo, colocar em campo, todas as suas qualidades futebolísticas.</span></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:Times New Roman;">A seguir a esta experiência falhada, Hagi transferiu-se para Itália, indo jogar duas temporadas no Brescia (1992/93 e 1993/94). Na sequência da excelente campanha realizada pela Roménia e por Hagi no Campeonato do Mundo de Futebol dos EUA, em 1994, o jogador romeno voltou a ser assediado por outro clube espanhol e, desta vez, Hagi rumou ao rival do Real Madrid, o Barcelona, ao serviço do qual jogou também durante duas épocas (1994/95 e 1995/96). Também em Barcelona, à semelhança do que se tinha passado em Madrid, Hagi voltou a não ser feliz, pelo que, no final da 2ª época, decidiu abandonar definitivamente o futebol espanhol.</span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Em representação da Roménia, Hagi esteve presente em 3 edições do Campeonato da Europa de Futebol, em França (1984), em Inglaterra (1996) e na Bélgica/Holanda (2000) e noutras tantas edições do Campeonato do Mundo de Futebol, em Itália (1990), nos EUA (1994) e em França (1998). Foi, porém, no "Mundial" de 1994 que Hagi teve a sua melhor prestação ao serviço da selecção romena, com 5 jogos efectuados e 3 golos marcados, assumindo-se como o líder, "patrão" e maestro (nº10) da equipa, realizando exibições de grande nível e conduzindo a Roménia aos quartos-de-final da prova, onde viria a ser eliminada pela Suécia, após um jogo espectacular, emocionate e disputadíssimo (empate 2-2 e derrota 5-4, após desempate por grandes penalidades), sem dúvida, uma das melhores partidas do "Mundial" dos EUA.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Desde a sua estreia pela selecção, com apenas 18 anos, em 1983, até à sua despedida, já com 35 anos, em 2000, Hagi foi 125 vezes internacional pela Roménia, tendo marcado 35 golos, sendo o jogador romeno mais internacional de sempre e a estrela mais brilhante da selecção romena de todos os tempos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Após duas passagens decepcionantes pelo futebol espanhol, Hagi viria a terminar a sua carreira no futebol turco, indo representar, durante 5 temporadas, o Galatasaray, onde, tal como ao serviço do Steaua, conquistou 4 campeonatos consecutivos (1996/97, 1997/98, 1998/99 e 1999/2000) e, ainda, uma Taça da Turquia, em 1996/97, uma Taça UEFA, em 1999/2000 e uma Supertaça Europeia (a 2ª da carreira) em 2000.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">No final da época de 2000/2001, a sua última época na Turquia, Hagi, então já com 36 anos, fechava, com "chave de ouro", uma carreira notável de quase duas décadas, marcada por uma grande longevidade e recheada de inúmeras vitórias e êxitos, dos quais se destacam <span style="color:#000000;"><strong>16 troféus</strong></span> conquistados: <span style="color:#000000;"><strong>8 títulos de campeão</strong></span> (4 na Roménia e 4 na Turquia), <span style="color:#000000;"><strong>5 Taças</strong></span> (4 na Roménia e uma na Turquia), <span style="color:#000000;"><strong>uma Taça UEFA</strong></span> e <span style="color:#000000;"><strong>duas Supertaças Europeias</strong></span>.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Após abandonar os relvados, Hagi foi seleccionador da Roménia. O maior embaixador do seu país começava, assim, uma nova carreira na sua vida desportiva, mas agora fora das quatro linhas, onde o perfume do seu futebol virtuoso deixou imensas saudades entre os amantes do "desporto-rei".</span></div><div align="justify"></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-47495137693453474522009-10-16T12:37:00.000-07:002009-10-18T12:59:45.370-07:00GULLIT, Ruud (Holanda, Futebol)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFqUF5rQ13_cOIyojs59lSb-SAE55vKkyvZaxiHmzSgmP2d3d5uvl342M_ujXhxd_YS4xC6unnmg2R8N5LghC-RNkhRxvx79OuBbswNYj60hyphenhyphenG-8WMiDgMSHOODlgoD5sk9J7Su6_aLQ4C/s1600-h/Gullit0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393961000962588994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 198px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFqUF5rQ13_cOIyojs59lSb-SAE55vKkyvZaxiHmzSgmP2d3d5uvl342M_ujXhxd_YS4xC6unnmg2R8N5LghC-RNkhRxvx79OuBbswNYj60hyphenhyphenG-8WMiDgMSHOODlgoD5sk9J7Su6_aLQ4C/s400/Gullit0001.jpg" border="0" /></a> <div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyzfTQPV8RS7YzFTWslsJQ-K8dtSv5D2HCQQv8D8jvxuntxpZNQRlLtZN_bRJGcpy4O2-S0MFkphY7B3O4497zh3HVpVV0AD1CwkY1C24AQEMrhnHtPSpD286xElAJQtmvPwybcePqTqfk/s1600-h/Gullit0001.jpg"></a><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Ruud Gullit, nascido a 1 de Setembro de 1962, em Amesterdão, foi um dos maiores futebolistas holandeses de todos os tempos e um dos melhores jogadores do Mundo da 2ª metade da década de 80 e início da década de 90 do século XX.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Apesar de ter nascido em Amesterdão, não foi nas escolas de formação do Ajax que Gullit se fez jogador, ao contrário do que sucedeu com muitos dos grandes jogadores holandeses das décadas de 60, 70 e 80.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Com efeito, antes de se transferir para o estrangeiro e, concretamente, para Itália, Gullit alinhou, na Holanda, pelos rivais de Roterdão e de Eindhoven, respectivamente, Feyenoord e PSV, ao serviço dos quais se sagrou campeão holandês, atingindo aí o estrelato que lhe permitiu, entre outras coisas, conquistar uma posição de destaque e um estatuto de liderança na selecção "laranja".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Ao serviço da Selecção da Holanda, Ruud Gullit esteve presente em duas edições do Campeonato da Europa (em 1988, na Alemanha e em 1992, na Suécia) e numa edição do Campeonato do Mundo (em 1990, na Itália), tendo atingido a consagração máxima, com a camisola "laranja", ao erguer, como capitão, o troféu correspondente ao título europeu de futebol de 1988, conquistado na Alemanha, após vitória, por 2-0, no jogo decisivo diante da URSS, tendo Gullit sido o autor do 1º golo dessa final.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393960119073498530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 185px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeZBvvL0EuPf0BxxnFbIJwN34LoE94PrlBsIS7_vNORmCR9Y1fDztli4vQTPAgH5RkAJDrKCMkh6onzr7E4xbMHb5FXnR7xSA3DZne_YZKHZ-YqcVNqDhsKF9KnWXXFDxxcXtUnXdY3dg1/s400/Gullit0002.jpg" border="0" /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Gullit e a geração da 2ª metade da década de 80 (Rijkaard, os irmãos Koeman, Ronald e Erwin, Van Basten, Vanenburg, Wouters, etc.) contribuiram para o "ressuscitar" da "laranja mecânica" da década de 70 (Cruyff, Neeskens, Krol, Rep, Resenbrink, etc.) ou não fosse Rinus Michels o "pai" comum, o mentor, o "arquitecto" e o treinador-seleccionador destas duas extraordinárias gerações de jogadores.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Ao fim de 12 anos (1981-1993) em representação da Holanda, ao serviço da qual disputou 66 jogos e marcou 17 golos, Gullit abandona a selecção, incompatibilizado com o seleccionador de então, Dick Advocaat, não chegando a integrar o lote de seleccionados para o Campeonato do Mundo de 1994, realizado nos EUA.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Ruud Gullit começou a carreira de futebolista no modesto Haarlem, em 1979, de onde se transferiu, em 1982, com apenas 19 anos, para o Feyenoord, clube pelo qual conquistou a "dobradinha" (Campeonato e Taça da Holanda), em 1984. No ano seguinte, Gullit saiu para o PSV Eindhoven, ao serviço do qual, actuando em posições mais adiantadas do terreno, adquiriu notoriedade e projecção futebolísticas. Pelo PSV, sagrou-se bicampeão holandês em 2 épocas consecutivas (1985/86 e 1986/87).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Na Holanda, Gullit efectuou um total de 208 jogos na 1ª Divisão, marcando 94 golos, a que devem somar-se, ainda, 36 jogos e 14 golos no escalão secundário, ao serviço do Haarlem. Na Taça, o saldo fica-se por 8 jogos efectuados e 1 golo apontado.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Após duas épocas espectaculares ao serviço do PSV Eindhoven, onde Gullit evidenciou todas as suas enormes qualidades técnicas e físicas, ingressa, em 1987, no <em>calcio</em>, transferindo-se para o "colosso" AC Milan, ao serviço do qual ganhou tudo o que havia para ganhar. A transferência protagonizada por Gullit, em 1987, foi, à data, a mais cara transferência da história do futebol.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Em Itália, Gullit estreia-se na 1ª Divisão, a 13 de Setembro de 1987, no jogo <em>Pisa-Ac Milan</em>, com vitória do clube de Milão, por 3-1. Ao serviço do poderoso clube de Milão, e juntamente com os compatriotas, Frank Rijkaard e Marco Van Basten (o famoso "trio de ouro holandês"), Gullit conquista 3 <em>scudettos</em> (campeonato italiano, em 1988, 1992 e 1993), duas Supertaças de Itália, duas Taças dos Campeões Europeus consecutivas (em 1989, frente ao Steaua de Bucareste, vitória por 4-0, com 2 golos de Gullit; em 1990, frente ao Benfica, vitória por 1-0), duas Taças Intercontinentais e duas Supertaças Europeias (ambas em 1989 e 1990).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">A segunda metade da década de 80 foi, de facto, a época áurea de Ruud Gullit, período de tempo no qual o jogador holandês conquistou os maiores êxitos da sua carreira e onde atingiu o apogeu das suas capacidades futebolísticas, demonstrando, em campo, uma combinação perfeita entre técnica e força ao serviço do colectivo. Em 1987, Gullit conquista a "Bola de Ouro" (Futre fica em 2º lugar), troféu destinado ao melhor jogador europeu, tendo sido, ainda, eleito pela FIFA, nesse mesmo ano, o melhor jogador do Mundo, cuja vitória iria repetir em 1989.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Nos primeiros anos da década de 90, Gullit debate-se com algumas lesões que lhe provocam sucessivos problemas físicos e abaixamentos de forma. Após 6 épocas (1987-1993) ao serviço do AC Milan, Gullit transfere-se, em 1993, para a Sampdoria, onde permanece durante duas temporadas, vencendo a Taça de Itália, em 1994.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Em Itália, Gullit realizou um total de 178 jogos no campeonato (125 pelo AC Milan e 53 pela Sampdoria) e marcou 59 golos (35 pelo AC Milan e 24 pela Sampdoria); na Taça efectuou 33 partidas (23 pelo AC Milan e 10 pela Sampdoria) e apontou 8 golos (6 pelo AC Milan e 2 pela Sampdoria).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Em 1995, Gullit ingressa no futebol inglês, transferindo-se para o Chelsea e sendo eleito, logo na 1ª época, o 2º melhor jogador do campeonato. Na época seguinte (1996/97) acumula as funções de jogador e técnico do clube londrino. Foi já na dupla condição de jogador-treinador que Gullit conquistou a Taça de Inglaterra, em 1997, tornando-se no 1º treinador estrangeiro (não britânico) a conquistar tal proeza.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Embora já não fosse o seu treinador (despedido pouco tempo antes da final) quando o Chelsea conquistou a Taça das Taças, em 1998, Gullit foi o principal responsável pela chegada do clube de Londres à final da competição. Após deixar o Chelsea, em 1988, Gullit passou a orientar o Newcastle, mas o mau início de época acrescido aos problemas de relacionamento, nomeadamente com a estrela da equipa, o carismático avançado Alan Shearer, precipitaram a sua saída do clube em 1999. Gullit abandonou então a Inglaterra, regressando à Holanda e "exilando-se" em Amesterdão, junto da família. Pouco tempo depois, ainda chegou a orientar a selecção holandesa de sub-21.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Para além de tudo aquilo que Ruud Gullit foi como futebolista, daquilo que ele representou para o futebol e das vitórias, títulos e êxitos que alcançou, outra imagem de marca perdurará para sempre entre os amantes do "desporto-rei": as longas tranças no seu cabelo fazendo lembrar um cantor de música <em>reaggae</em>, "O Bob Marley do futebol"!</span></div><div align="justify"></div></div></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-58048277157557136092009-10-10T04:49:00.000-07:002009-10-10T06:22:30.766-07:00GROSS, Michael (Alemanha, Natação)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNIpGtGJboIibhTKMjjD8zvGZgpwS2kiaA6fVlptB-_7tGxuOEFA8_evDVRZsCLFZo3ibbXkLHpAg78tsSFvCdru52dnGEUMMGCNDuhrg5DVBfPFgpRK7IRQhyphenhyphenzaFbzflKwoVW5oYhxc8u/s1600-h/Gross0001.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 232px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390948459176663346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNIpGtGJboIibhTKMjjD8zvGZgpwS2kiaA6fVlptB-_7tGxuOEFA8_evDVRZsCLFZo3ibbXkLHpAg78tsSFvCdru52dnGEUMMGCNDuhrg5DVBfPFgpRK7IRQhyphenhyphenzaFbzflKwoVW5oYhxc8u/s400/Gross0001.jpg" /></a> <div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Michael Gross, nascido a 17 de Junho de 1964, em Frankfurt, na Alemanha, foi um dos maiores nadadores alemães de todos os tempos e um dos melhores especialistas mundiais de sempre do estilo mariposa.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Michael Gross, então com 20 anos, destacou-se nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, ao conquistar 4 medalhas olímpicas, duas de ouro e duas de prata, tendo sido o único nadador europeu a contestar a tradicional supremacia norte-americana nesta modalidade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Michael Gross ficou conhecido para a posteridade como "O Albatroz", devido ao nariz original e, sobretudo, aos seus enormes braços, os quais faziam lembrar as grandes asas de um Albatroz! </span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Na verdade, Gross era, de certa forma, um "fenómeno da natureza" e um nadador superdotado, pois, para além das características atrás referidas, media 2 metros e pesava 80 kg, fazendo "uma piscina" em apenas 17 braçadas.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Contudo, apesar das suas grandes capacidades físico-atléticas e da qualidade técnica que possuía, Gross não era aquilo a que se pode chamar um "fanático" do trabalho ou um "escravo" do treino, já que treinava apenas uma vez por dia, sempre ao fim da manhã e cerca de metade do tempo dos seus adversários. Aliás, o nadador alemão afirmava, repetidas vezes, que a natação não era a coisa mais importante da sua vida e que nadava, sobretudo, pelo prazer e divertimento que isso lhe dava, tal como, por exemplo, o xadrez, que era para ele igualmente um <em>hobby</em>.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Com efeito, Gross foi sempre um atleta original e diferente dos demais em vários aspectos, pois, para além de se dedicar pouco aos treinos e de não gostar de frequentar ginásios de musculação, também nunca recebeu bolsas, nunca representou marcas, nunca quis frequentar universidades norte-americanas e sempre detestou os actos sociais, primando pela ausência em cerimónias organizadas em sua honra ou para as quais era convidado.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, Michael Gross conquistou 2 títulos olímpicos e bateu outros tantos recordes do mundo: na prova de 100 metros mariposa, com o tempo de 53,08 segundos e na de 200 metros livres, com a marca de 1.47,44 minutos. O nadador alemão alcançou, ainda, mais duas medalhas, ambas de prata, a 1ª na prova de 200 metros mariposa, de facto, a sua grande especialidade, e a 2ª na estafeta de 4x200 metros livres.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">A conquista da medalha de prata nos 200 metros mariposa acabou por ser uma pequena consolação para o nadador alemão, já que Gross era o favorito à vitória nesta prova, até porque era o recordista do mundo desta disciplina.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">No entanto, na edição seguinte dos Jogos Olímpicos de 1988, realizados em Seul, foi feita justiça e "O Albatroz" conseguiu alcançar a medalha de ouro que lhe tinha escapado 4 anos antes, nos Jogos de Los Angeles. Com efeito, nos Jogos de Seul, Gross conquistou a tão desejada medalha de ouro na prova de 200 metros mariposa, com o tempo de 1.56,94 minutos, tendo alcançado, ainda, a medalha de bronze na estafeta de 4x200 metros livres.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Nas suas duas participações em Jogos Olímpicos, Michael Gross conquistou, assim, um total de 6 medalhas olímpicas, das quais 3 de ouro, ficando, justamente, na História da natação olímpica, como um dos seus melhores nadadores de sempre.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;"></span></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-70976587536169776072009-10-03T06:00:00.000-07:002009-10-03T08:52:54.487-07:00GRIFFITH-JOYNER, Florence (EUA, Atletismo)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv7xGhnm2D0HoqGUSa8GqWgR51RDbWiUGEC2lG5uJsvQ83X_uyeat70lq5aA85cYcDhomPTQnNQBpO4oQJbFcOin_Mq8_HgzrtI7tKS3Drr4cBnqPxg_j2_WoSscG9wKddZqw6cKnLe1Ri/s1600-h/Florence0001.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 258px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388389204743604290" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv7xGhnm2D0HoqGUSa8GqWgR51RDbWiUGEC2lG5uJsvQ83X_uyeat70lq5aA85cYcDhomPTQnNQBpO4oQJbFcOin_Mq8_HgzrtI7tKS3Drr4cBnqPxg_j2_WoSscG9wKddZqw6cKnLe1Ri/s320/Florence0001.jpg" /></a> <div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Florence Griffith-Joyner nascida a 21 de Dezembro de 1959, em Los Angeles (EUA), foi a maior velocista norte-americana de todos os tempos e uma das melhores atletas de sempre da História do Atletismo Mundial, sendo, ainda hoje, a recordista mundial dos 100 metros, cuja marca de 10,49 segundos parece quase impossível de bater, pelo menos, nos tempos mais próximos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Florence teve aquilo a que se pode chamar uma carreira simultaneamente fulgurante e meteórica, a qual durou pouco mais de 4 anos, embora o tempo suficiente para ficar na História dos Jogos Olímpicos e do Atletismo Mundial, ao conquistar, nomeadamente, 4 medalhas nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Com efeito, a atleta norte-americana alcançou vitórias e marcas incríveis apenas numa única temporada, a de 1988, na qual se sagrou tricampeã olímpica, triunfando nas provas de 100 metros, 200 metros e na estafeta de 4 x 100 metros, às quais acrescentou, ainda, a conquista da medalha de prata na estafeta de 4 x 400 metros.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Antes de 1988, muito embora já fosse uma das melhores <em>sprinters</em> dos Estados Unidos, o palmarés de Florence apresentava apenas duas medalhas de prata, ambas conquistadas na prova de 200 metros, uma nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, e a outra nos "Mundiais" de Atletismo de Roma, em 1987; nesta última competição alcançou também a medalha de ouro na estafeta de 4 x 100 metros.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Na verdade, até então, muita da notoriedade alcançada por Florence advinha do facto de ser orientada pelo conceituado técnico Bob Kersee (marido de Jackie Joyner), de usar as unhas muito compridas e pintadas e, ainda, de envergar equipamentos extravagantes. Após alguns altos e baixos na sua carreira, que a fizeram, inclusivamente, abandonar temporariamente o atletismo, Florence regressou às pistas incentivada por Bob Kersee e motivada, entretanto, pelo seu casamento, em 1987, com o então campeão olímpico do triplo salto, Al Joyner (irmão de Jackie Joyner).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Quando se iniciou a fase de preparação da época olímpica para os Jogos de 1988, <em>Flo-Jo</em>, como era carinhosamente conhecida, surgiu melhor do que nunca, com a alma transfigurada e o corpo transformado, mais forte, musculada e poderosa, passando até a correr de forma diferente da habitual. De facto, durante os meses que antecederam os Jogos de Seul, Florence treinou intensivamente, privilegiando a preparação física com halteres e as corridas de resistência, daí não espantando o corpo musculado qua a atleta exibiu na pista de Seul.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Nas provas norte-americanas de apuramento para os Jogos Olímpicos, disputadas em Indianápolis, Florence mostrou, logo naquele momento, encontrar-se numa forma físico-atlética e técnica fabulosa. Basta dizer que na prova de 100 metros, em 4 corridas, Flo-Jo bateu outras tantas vezes o anterior recorde mundial, melhorando-o em 27 centésimos de segundo!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Em Seul, Florence Griffith-Joyner confirmou os resultados alcançados anteriormente no hectómetro, conquistando a medalha de ouro com a marca de 10,54 segundos. No duplo hectómetro, fez o tempo de 21,34 segundos, retirando 30 centésimos de segundo ao máximo mundial! Mesmo na estafeta de 4 x 400 metros, Florence efectuou o último percurso da volta à pista no fantástico tempo de 48,07 segundos, cuja distância não era propriamente a sua especialidade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Os tempos fabulosos alcançados pela velocista norte-americana e a forma aparentemente fácil como conquistou as 4 medalhas olímpicas em 1988 provocaram dois tipos de reacção em torno da fantástica performance de Florence: espanto e admiração, por um lado, dúvidas e suspeitas, por outro. Com efeito, um pouco por todo o mundo, os especialistas da modalidade (dirigentes, técnicos e jornalistas) começaram a desconfiar do rendimento extraordinário atingido pela atleta norte-americana em tão curto espaço de tempo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Só para se ter uma ideia exacta do que representa o recorde de Florence nos 100 metros, basta afirmar, por exemplo, que em 1998 (ano da sua morte), a seguir à sua marca de 10,49 segundos, a 2ª mulher mais rápida, Marion Jones, possuía 10,65 segundos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">No início de 1989, de forma brusca e repentina e sem dar uma explicação plausível e convincente, Florence anunciou a retirada das pistas, facto este que levantou muitas interrogações acerca da verdade desportiva dos seus feitos e adensou ainda mais as suspeitas de <em>doping</em> em torno da atleta.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Florence Griffith-Joyner viria a falecer a 21 de Setembro de 1998, a 2 meses de completar 39 anos, vítima de morte súbita atribuída a uma paragem cardíaca. Até ao fim dos seus dias, nunca chegaram a ser provadas as suspeitas de <em>doping</em> que recaíam sobre Flo-Jo, continuando-se, até hoje, a especular sobre a verdadeira dimensão dos seus feitos e o seu real valor enquanto atleta.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Uma coisa é certa. Nunca uma atleta e, neste caso, uma campeã olímpica, terá suscitado tanta polémica, especulação, dúvidas e suspeitas em seu torno como Florence Griffith-Joyner suscitou ao longo da sua curta mas fabulosa carreira. Morreu a atleta, ficou o mito e a lenda!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;"></span></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-58784803327442268502009-09-25T07:28:00.000-07:002009-09-25T13:37:07.388-07:00GREENE, Maurice (EUA, Atletismo)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiqH1bNkuiFwh7BVR3brVmRrBg4ouYMUTXLrseMkwJC95DfxOI_LVIBLDxpz-ZKph704PJvKkLAWeRq6RwM7WOVhH0MSpd5XCBPA0vTmlm6-CnI9r6PlooWWAXzl-X1-1-8YHaErWuW4nf/s1600-h/Greene0001.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 174px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5385475108677771666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiqH1bNkuiFwh7BVR3brVmRrBg4ouYMUTXLrseMkwJC95DfxOI_LVIBLDxpz-ZKph704PJvKkLAWeRq6RwM7WOVhH0MSpd5XCBPA0vTmlm6-CnI9r6PlooWWAXzl-X1-1-8YHaErWuW4nf/s400/Greene0001.jpg" /></a> <div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp1taG4VXAQkGxfEYeEW6LSUePX3GPhhXInDyrDH99OBBf7JRb2v3MceDe1Ts-Rowv7LBBP67RYmGicgiJAGCXbLaSx2KkRzfG_42pyE6bnrBERS-k4ZySzFlhw-3oq4neFhyphenhypheny0nr02UKp/s1600-h/Greene0001.jpg"></a><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Maurice Greene, nascido a 23 de Julho de 1974, em Kansas City (EUA), foi um dos maiores velocistas norte-americanos de todos os tempos e um dos melhores de sempre da História do Atletismo Mundial.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Maurice Greene dominou a prova de 100 metros nos últimos anos do século XX, tendo, durante esse período, vencido todas as principais competições no hectómetro, do qual chegou a ser detentor do recorde do mundo, tendo alcançado, ainda, cerca de uma dezena de marcas abaixo dos 9,90 segundos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Treinado por John Smith, ex-velocista norte-americano da década de 60, Maurice Greene atingiu uma elevada performance física e técnica que lhe possibilitou a obtenção de grandes marcas em pista, tendo ficado, inclusivamente, conhecido como "O Fenómeno" ou ainda "A Bala de Canhão de Kansas".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Com efeito, Maurice Greene é, ainda hoje, o detentor do recorde do mundo dos 60 metros em pista coberta (6,39 segundos), alcançado em Madrid, em 1998. Além disso, foi recordista mundial dos 100 metros, com a marca de 9,79 segundos, obtida em Atenas, em 1999. Nesta última distância, o atleta norte-americano conseguiu retirar 5 centésimos de segundo ao anterior máximo mundial que era pertença do canadiano Donovan Bailey (9,84 segundos). A marca de 9,79 segundos manteve-se como recorde do mundo do hectómetro até 2005, ano em que o jamaicano Asafa Powell cobriu os 100 metros em 9,77 segundos, antes de retirar mais 3 centésimos de segundo em 2007, fazendo 9,74 segundos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Durante a 2ª metade da década de 90, Maurice Greene foi ganhando tudo o que havia para ganhar, patenteando no hectómetro uma supremacia sem igual. Nesse período, conquistou 3 medalhas de ouro consecutivas na prova de 100 metros dos Campeonatos do Mundo de Atletismo, em 1997 (Atenas), em 1999 (Sevilha) e em 2001 (Edmonton). Nos "Mundiais" de 1999, Greene arrecadou ainda mais duas medalhas de ouro, na prova de 200 metros e na estafeta de 4x100 metros, fazendo o "trio dourado".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Contudo, o grande momento do atleta norte-americano ainda estava para chegar. Na verdade, a confirmação e a consagração de Maurice Greene, como "Rei" do hectómetro, ocorreu nos Jogos Olímpicos de Sydney (Austrália), em 2000, quando conquistou 2 títulos olímpicos, na prova de 100 metros e na estafeta de 4x100 metros. Na edição seguinte dos Jogos, realizados em Atenas, em 2004, Maurice Greene voltou a conquistar uma medalha olímpica na prova de 100 metros, porém, desta vez, teve de se contentar com a medalha de bronze, ficando atrás do seu compatriota Justin Gatlin (campeão olímpico) e do português Francis Obikwelu (medalha de prata).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Maurice Greene abandonou o atletismo no começo de 2008, então com 33 anos, devido a uma série de lesões que teimavam em não o largar, as quais começaram a ser recorrentes, sobretudo, após os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Chegava, assim, ao fim uma brilhante carreira de um autêntico "fenómeno" da velocidade, que marcou uma época no panorama do atletismo mundial, ficando para a história, como um dos corredores mais rápidos de sempre dos 100 metros, em cuja distância foi, para além de recordista mundial, 3 vezes campeão do mundo, uma vez campeão olímpico, e ainda medalha de bronze.</span></div><div align="justify"> </div></div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-219109538553751180.post-82279590785983324632009-09-19T05:59:00.000-07:002009-09-19T07:49:47.538-07:00GRAF, Steffi (Alemanha, Ténis)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYOTIR9Cyiov6fhrlznrs-yJwJnvMB1WWZDfh22qhBYOh6hHS2IAt3b-_598aSr6xkXepCuy8kWBrsHEvkfWjWSqzVGILo9YSDEdeKu3gaTlT_fM9Pmp7u9aH1twgSPY7qPjO3vH4uaBQA/s1600-h/Graf0001.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 280px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5383180434062604594" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYOTIR9Cyiov6fhrlznrs-yJwJnvMB1WWZDfh22qhBYOh6hHS2IAt3b-_598aSr6xkXepCuy8kWBrsHEvkfWjWSqzVGILo9YSDEdeKu3gaTlT_fM9Pmp7u9aH1twgSPY7qPjO3vH4uaBQA/s400/Graf0001.jpg" /></a> <div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Stefanie Maria Graf, nascida a 14 de Junho de 1969, em Bruhl, na Alemanha, foi a maior tenista alemã de todos os tempos e uma das melhores de sempre da História do ténis mundial.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Com efeito, Steffi Graf faz parte do restrito grupo das melhores tenistas de todos os tempos, detendo, inclusivamente, um recorde único na modalidade: a conquista do chamado <em>Golden Slam</em>, isto é, vence no mesmo ano (1988), os 4 torneios do <em>Grand Slam</em> e ainda a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Seul.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Por outro lado, Steffi Graf é o único atleta, entre homens e mulheres, a vencer, pelo menos, 4 vezes todas as etapas do <em>Grand Slam</em>: 4 vitórias (3 delas consecutivas) no <em>Open</em> da Austrália (<strong>1988</strong>, 1989, 1990 e 1994), 5 vitórias no <em>Open</em> dos Estados Unidos (<strong>1988</strong>, 1989, 1993, 1995 e 1996), 6 vitórias em <em>Roland Garros</em> (1987, <strong>1988</strong>, 1993, 1995, 1996 e 1999) e 7 vitórias (3 delas consecutivas) em Wimbledon (<strong>1988</strong>, 1989, 1991, 1992, 1993, 1995 e 1996).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Aliás, por mais de uma vez, Steffi Graf esteve perto de voltar a conquistar o Grand Slam, falhando apenas um dos 4 torneios, em 1989, 1993, 1995 e 1996.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">É, de facto, impressionante a regularidade, ao mais alto nível, revelada pela tenista alemã durante uma década, mais concretamente, entre 1987 e 1996, período de tempo durante o qual ganhou, pelo menos, um torneio do <em>Grand Slam</em>, vencendo o último em 1999, aos 30 anos de idade.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Em 1973, com apenas 4 anos, Steffi Graf começou a jogar ténis, tornando-se profissional com 13 anos, em 18 de Outubro de 1982. </span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Com efeito, a tenista alemã apareceu, pela 1ª vez, no ranking WTA com apenas 13 anos e, 2 anos mais tarde, confirmava a razão pela qual era considerada uma campeã precoce, sagrando-se vencedora do torneio de exibição dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, evento na altura destinado somente a atletas menores de 20 anos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Steffi Graf entrou no <em>top ten</em> em 1985, quando contava 16 anos, conquistou o 1º título em 1986, com 17 anos e chegou a número 1 mundial em Agosto de 1987. Em 1998, tornou-se detentora do recorde absoluto de permanência na liderança do ranking mundial, estando 377 semanas no topo da hierarquia WTA, 186 das quais consecutivas, entre 17 de Agosto de 1987 e 10 de Março de 1991!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">A tenista alemã entrou na alta roda do ténis profissional ainda a tempo de encontrar, como adversárias, as míticas tenistas norte-americanas Chris Evert e Martina Navratilova (ex-Checoslováquia, naturalizada americana), que haviam dominado o panorama mundial do ténis feminino durante grande parte das décadas de 70 e 80.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Na verdade, Steffi Graf acabava de suceder-lhes como a nova "rainha" do ténis mundial. Aliás, a 1ª vitória de Graf num torneio do <em>Grand Slam</em> (<em>Roland Garros</em>), em 1987, então com 18 anos, foi alcançada precisamente numa final diante de Navratilova, a quem voltou a impor-se, no ano seguinte, na final que a levou a vencer <em>Wimbledon</em> pela 1ª vez.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Steffi Graf introduziu um novo conceito de ténis no feminino, sobretudo apoiado numa magnífica movimentação no <em>court</em>, capaz de cobrir, com eficácia, todas as zonas do campo e revelando-se, acima de tudo, possuidora de um fantástico golpe de direita.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">A grande hegemonia da tenista germânica foi interrompida, em 1991, por Monica Seles, que chegou, naquele ano, a número 1 do ranking mundial. Contudo, devido ao atentado de que a tenista norte-americana (de origem jugoslava) foi vítima (apunhalada pelas costas por um adepto alemão, fanático por Graf), em 1993, Steffi voltou ao topo da hierarquia mundial, onde se manteve até meados da década de 90.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Steffi Graf foi 7 vezes campeã do Mundo de ténis, 4 delas consecutivas, em 1987, 1988, 1989, 1990, 1993, 1995 e 1996, anos em que terminou como líder da classificação por pontos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Entretanto, uma série de lesões sofridas por Graf, sobretudo ao nível do joelho esquerdo, afastou-a da competição durante praticamente 2 anos (1997 e 1998), regressando no início de 1999, ainda a tempo de, algo surpreendentemente, conquistar o 6º título em <em>Roland Garros</em> e o seu útimo triunfo num torneio do <em>Grand Slam</em>. Por sinal, esta foi uma das vitórias mais duras e sofridas da carreira da tenista alemã, derrotando, com grande dificuldade, a então jovem promessa do ténis feminino mundial, a suíça Martina Hingis.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">No final de 1999, Steffi Graf anunciava o abandono do ténis, após uma brilhante carreira de 17 anos (1982-1999), durante a qual construiu um palmarés fabuloso, recheado de êxitos, dos quais se destacam a conquista de 107 títulos em singulares (3ª tenista de sempre, da era <em>Open</em>,<em> </em>a ultrapassar os 100 títulos) e de 22 títulos do <em>Grand Slam </em>(2ª tenista de sempre, apenas a duas vitórias de igualar os 24 títulos da tenista australiana Margaret Smith).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;">Ainda em 1999, Steffi Graf iniciou um romance com o tenista norte-americano Andre Agassi, com o qual acabaria por casar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:130%;"></span> </div>ALEXANDREhttp://www.blogger.com/profile/12508602220600921885noreply@blogger.com1