NUMERAÇÃO E DATA DE PUBLICAÇÃO: nº1 (Setembro de 1951) ao nº10 (Junho de 1952).
PERIODICIDADE: Mensal.
DIMENSÕES APROXIMADAS (cm): 13,6 (largura) x 18,9 (altura).
COR: capa e contra-capa sem cores; páginas interiores a preto e branco.
NÚMERO DE PÁGINAS: 66 páginas.
PREÇO: 5$00.
DIRECTOR: Adriano Artur Ferreira Peixoto.
EDITOR: Adriano Artur Ferreira Peixoto.
PROPRIEDADE: Atlântida, Livraria Editora, Lda.
DISTRIBUIÇÃO: Atlântida, Livraria Editora, Lda.
Esta publicação tinha um caracter generalista, assumindo-se como uma revista de todos os desportos e que se debruçava sobre os acontecimentos e factos de maior relevo e projecção das várias modalidades desportivas.
A revista fornecia resumos e dados estatísticos variados, nomeadamente, tabelas de recordes referentes a resultados e equipas, revelando, ainda, curiosidades sobre o passado e o historial de competições nacionais e internacionais das modalidades de maior popularidade.
Embora a revista fosse pobre em matéria de fotos e imagens (todas a preto e branco), ela continha estudos e análises de inegável profundidade e valor cultural, a par de reportagens interessantes sobre diversas modalidades.
Colaboravam na revista grandes nomes do jornalismo desportivo português (como por exemplo, Ricardo Ornellas e Carlos Pinhão), mas também jornalistas estrangeiros, assim como técnicos famosos, nacionais e estrangeiros.
A revista procedeu também, algumas vezes, a inquéritos junto de críticos, especialistas e técnicos de várias modalidades, levantando questões ou debatendo problemas relevantes acerca da actualidade desportiva nacional.
Durante a sua curta existência de apenas 9 meses, a revista incluiu duas secções/rúbricas fixas denominadas "As grandes tácticas do futebol" e "Os nossos inquéritos". Ao longo dos seus 10 números, a revista foi sempre visada pela, tristemente célebre, Comissão de Censura que naquela época actuava, de forma sistemática e implacável, na vigilância, controlo e inspecção dos conteúdos da imprensa escrita, "cortando" aqueles que, segundo a Censura, poderiam criticar e pôr em causa o regime fascista de Salazar.
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