Aladar Gerevich, nascido a 16 de Março de 1910, em Jaszbereny, na Hungria, foi um dos maiores esgrimistas húngaros de todos os tempos e, de entre os grandes mestres de sabre húngaros, foi, provavelmente, o melhor de todos e um dos melhores do mundo de sempre.
Gerevich esteve presente em 6 edições dos Jogos Olímpicos, entre 1932 e 1960, sendo um dos atletas com maior longevidade na História dos Jogos, tendo feito a estreia com 22 anos e a despedida com 50 anos!
No total das 6 participações nos Jogos, Gerevich conquistou 10 medalhas olímpicas, das quais 7 de ouro (6 colectivas e uma individual), como a seguir se indica:
- Jogos Olímpicos de los Angeles (1932): medalha de ouro em sabre (por equipas);
- Jogos Olímpicos de Berlim (1936): medalha de bronze em sabre (individual) e medalha de ouro em sabre (por equipas);
- Jogos Olímpicos de Londres (1948): medalha de ouro em sabre (individual e por equipas);
- Jogos Olímpicos de Helsínquia (1952): medalha de prata em sabre (individual) e medalha de ouro em sabre (por equipas);
- Jogos Olímpicos de Melbourne (1956): medalha de ouro em sabre (por equipas) e medalha de bronze em florete (por equipas);
- Jogos Olímpicos de Roma (1960): medalha de ouro em sabre (por equipas).
Para além das 3 medalhas olímpicas (ouro, prata e bronze) que conquistou individualmente, Gerevich foi ainda tricampeão do mundo de sabre, em 1935, 1951 e 1955.
Na verdade, a equipa de sabre da Hungria foi protagonista de um dos reinados mais longos da História Olímpica, vencendo 46 duelos consecutivos, durante 40 anos, mais concretamente, entre 1924 e 1964. Nesta disciplina da esgrima, a selecção "magiar" conquistou, na prova colectiva, 7 títulos olímpicos seguidos, o primeiro dos quais conquistado em 1928 e o último em 1960.
O domínio da Hungria na disciplina de sabre também se estendeu à prova individual, tendo os "magiares" vencido aquela especialidade entre 1908 e 1964, com Gerevich a vencer em 1948, nos Jogos Olímpicos de Londres. Esta série de vitórias verdadeiramente fantástica foi interrompida apenas em 1920, quando no rescaldo da 1ª Guerra Mundial, a Hungria foi afastada dessa edição dos Jogos Olímpicos.
Depois de abandonar a prática da esgrima, Aladar Gerevich abraçou a carreira de treinador no Vasas de Budapeste, vindo a falecer a 14 de Maio de 1991, com 81 anos.
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