quinta-feira, 10 de julho de 2008

"O País dos jogos consentidos"

TÍTULO: O País dos jogos consentidos.

SUB-TÍTULO: As Feiticeiras e os Demónios no Desporto Português.

AUTOR: João Alves da Costa.

EDITORA: Compendium, 1ª edição; Lisboa, Abril de 1997.

NÚMERO DE PÁGINAS: 272 páginas.

DIMENSÕES (em cm): 16,9 x 23,5.

GÉNERO: Crónicas (não-ficção).

Esta obra é um retrato "nú e crú" dos escândalos, das grandezas e misérias e dos dramas e tragédias do desporto e, em particular, do futebol português. Pretende, pois, ser uma espécie de história "trágico-desportiva" do desporto nacional, vivida e relatada por homens e mulheres que foram atletas, ídolos, heróis e heroínas.
Com efeito, nesta obra são retratados episódios e factos, muitos deles desconhecidos do grande público, ligados à vida e à carreira de desportistas e futebolistas portugueses, alguns dos quais "comeram o pão que o diabo amassou" e "desceram ao inferno". Aqui se descrevem as alegrias e tristezas, as decepções e frustrações de quem sofreu na pele as injustiças, as carências, o esquecimento, as lesões, as doenças, a pobreza, enfim, o sofrimento físico e psicológico do ser humano. A este respeito, o livro contém centenas de declarações feitas na 1ª pessoa por parte de atletas e familiares, as quais foram transcritas a partir de excertos de entrevistas por aqueles concedidas ao próprio autor (também jornalista) ou presentes em jornais da época.
O autor, João Alves da Costa, nascido em Lisboa a 21 de Janeiro de 1948, licenciado em Filologia Germânica (pela Faculdade de Letras de Lisboa), é um escritor, simultaneamente, polemista e provocador, criativo e fantasioso. Já com mais de uma dezena de livros editados desde 1974 e tendo recebido vários prémios e galardões (nacionais e internacionais) ao longo da sua já longa carreira literária, João Alves da Costa tem-se imposto como um autor inovador de uma nova escrita (não-ficção) e, igualmente, como um investigador implacável dos bastidores secretos e preconceituosos do desporto português.
Seguindo o exemplo de seu pai, o ilustre e famoso jornalista desportivo do jornal "A Bola", Aurélio Márcio, também João Alves da Costa começou, desde cedo (a partir de 1969), a colaborar neste jornal, tendo em 1979 passado a integrar a redacção de "A Bola", destacando-se na grande reportagem de acontecimentos desportivos ligados sobretudo ao ciclismo e ao atletismo.

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